via i-online Síria. A criação de um Estado para alauitas está em marcha. De acordo com membros da oposição síria e académicos especialistas na região, a fidelidade ao líder e às crenças é muito bonita mas só quando tudo lhes corre de feição, e o mais provável é que não lutem até à última gota pelo regime. Em vez disso, vão tentar escapar para o noroeste do país, rumo às montanhas de Djebel Ansari e às cidades costeiras de Latakia e Tartus, de onde são originários. Apesar de instalada no poder, pouco se sabe sobre as origens da comunidade alauita. Alguns especialistas acreditam que ela descende dos cananeus (por volta de 1400 a. C.), povo que levava uma vida isolada nas regiões montanhosas e, por isso, preservou antigos rituais pagãos. Em seguida foram influenciados pelo cristianismo e pelo islão, e só na Idade Média é que adoptaram a língua árabe e aderiram à fé muçulmana (xiita), mas nunca se misturando. Com o passar dos tempos e como resultado dessa não integração, os alauitas acabaram, de acordo com Mahmud A. Faksh, autor do ensaio “The Alawi Community of Syria: A New Dominant Political Force”, por se tornar uma seita separada que mantém crenças alegadamente secretas e apenas conhecidas de um círculo de iniciados.(...) Por isso, a única forma de os alauitas sobreviverem na Síria está na “criação de um Estado” independente que, segundo Abdel Halim Khaddam, vice-presidente sírio de 1984 a 2005, se converteu “quase numa certeza”
Tuesday, July 17, 2012
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