Frances Woolley expõe a tese de que o teletrabalho pode ter externalidades negativas representadas pela ausência de colegas no local de trabalho (ou talvez seja o trabalho presencial que tem externalidades positivas e não o teletrabalho que tem externalidades negativas?).
Mas o que achei interessantes foi sobretudo a discussão que se gerou depois sobre se os "teletrabalhadores" serão os que menos ou os mais que se sentirá a falta no local de trabalho:
Vladimir: [W]hy don't you take account for self selection. The collegial people who like to mingle and would produce the positive externality actually go to work or at least drop by the office just to say hello to their colleagues. The socially inept or highly introverted stay home and spare us the negative externality of their dour presence.Isso é daquelas situações em que seria conveniente que houvesse uma mais clara distinção linguística entre "pouco sociável", "tímido" e "socialmente inepto", conceitos distintos mas que muitas vezes são confudidos - a visão do Vladimir faz sentido para as pessoas pouco sociáveis, enquanto a da Frances talvez faça sentido para os tímidos ou para os socialmente ineptos.
Frances Woolley: Vladimir - I'm not convinced about the collegial come in/dour stay out theory. One can make a completely different argument: Collegial people will tend to have friends and people to talk to wherever they go - in the park, at the local coffee shop, or perhaps in Montreal/Toronto/California/India/where ever they happen to be hanging out at the moment. Dour people, on the other hand, come in to work because it's the only place where they can find social interaction.
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