Uma coisa que me ocorre sobre esse assunto é que, atualmente, "politicamente corretos" e os auto-proclamados "politicamente incorretos", num aspeto mais profundo, concordam com o mesmo pressuposto: tanto as pessoas que se queixam das "micro-agressões", da "cultura patriarcal", da "heteronormatividade", do "racismo sistémico" e/ou da "estrutura de poder branca" como as que se queixam da "tirania do politicamente correto" partilham da mesma ideia essencial - que a pressão social podem ser tão (ou pelo menos quase tão) opressivas como a lei.
Dito de outra maneira - quem se queixa das "micro-agressões" e quem se queixa de queixa das "micro-agressões" no fundo está-se a queixar da mesma coisa.
Ainda sobre isto - "A tirania do politicamente correto" e "O caso Brendan Eich (II)".
Monday, March 23, 2015
O paradoxo do "politicamente correto/incorreto"
Publicada por Miguel Madeira em 13:29
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