Monday, October 03, 2016

A decadência da civilização ocidental

Desde pelo menos o fim da I Guerra Mundial que há quem argumente que a civilização ocidental está em decadência, e quem diga que não.

Mas suspeito de que uma coisa que atrapalha a discussão é que haverá muitas coisas (p.ex., irreligiosidade; predomínio da família nuclear sobre a família alargada; uma cultura que valoriza os direitos sobre os deveres; uma estratégia reprodutiva mais parecida com a dos pinguins – ter poucos filhos com alta probabilidade de sobrevivência – do que com a das tartarugas-marinhas – muitos filhos com baixa probabilidade de sobrevivência, etc.) que para umas pessoas são o que define a civilização ocidental, e que para outras são sintomas da decadência da civilização ocidental.

[Comentário feito há uns tempos n'O Insurgente que decidi promover a post]

2 comments:

pvnam said...

NÃO HÁ CONVERSA: SEPARATISMO!
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Ora, de facto, não há conversa possível com pessoal numa alegre bandalheira em direcção ao desaparecimento - este pessoal:
1) não se preocupa com a construção duma sociedade sustentável (média de 2.1 filhos por mulher), critica a repressão dos Direitos das mulheres... todavia, em simultâneo, para cúmulo, defende que... se deve aproveitar a 'boa produção' demográfica proveniente de determinados países {nota: 'boa produção' essa... que foi proporcionada precisamente pela repressão dos Direitos das mulheres - ex: islâmicos}... para resolver o deficit demográfico na Europa!?!?!
2) fica altamente indignado quando se fala em Sobrevivência de Identidades Autóctones: «Como é possível existirem pessoas a defenderem Identidades Autóctones... quando... o holocausto massivo de Identidades Autóctones (na América do Norte, na América do Sul, na Austrália) foi algo que foi beneficiar muita muita gente!?!?»
3) etc.
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Nota: Ao longo da História... montes de civilizações/sociedades desapareceram numa alegre bandalheira.
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Os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins... que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-» http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
[o legítimo Direito à sobrevivência das Identidades Autóctones]
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P.S.
Vai ser necessário construir muros (situação que já aconteceu várias vezes ao longo da História): os não nativos naturalizados são sabedores do facto de que a sua natalidade é imparável face à dos nativos... e... ELES NÃO SE VÃO CONTENTAR SÓ COM 50%.
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P.S.2.
Anda por aí uma UMA AGENDA NAZI ESCONDIDA:
- começam por falar em ajuda humanitária... depois... é utilizado tudo e mais alguma coisa como arma de arremesso no 'argumento' de que a sobrevivência de Identidades Autóctones é algo que «não faz sentido»...
[apanha-se mais depressa um nazi do que um coxo: nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!]
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P.S.3.
Todos diferentes, todos iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta.

Thiago Ribeiro said...

"Anda por aí uma UMA AGENDA NAZI ESCONDIDA:
- começam por falar em ajuda humanitária... depois... é utilizado tudo e mais alguma coisa como arma de arremesso no 'argumento' de que a sobrevivência de Identidades Autóctones é algo que «não faz sentido»...
[apanha-se mais depressa um nazi do que um coxo: nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!]"
Não, não é. Afinal, outros regimes totalitários ou ditatoriais também negaram o Dirwito à Sobreviência de outros: Comunistas, a Igreja Católica Medieval, Fascistas, montes de ditaduras militares, regimes teocráticos, etc. E evidentemente "ser alto e louro" não pode ser "ser ser Nazista" pelo mesmo motivo que ser operário não faz de alguém Marxista ou ser árabe torna alguém Muçulmano (houve louros Marxistas, operários anticomunistas e árabes não-Muçulmanos). O que determina fenômenos como o Nazismo é justamente o racismo, ou seja, a vontade de construir "muros", estimular uma identidade definida racialmente (trocar "direitos humanos" por direitos de uma raça) e fomentar o ódio ao estrangeiro.