The 2 most popular critiques of basic income are both wrong, por Dylan Matthews:
Making the case for universal basic income (UBI) has always required advocates to address two criticisms of the idea:Não confio muito que ambas as críticas estejam erradas.
1. Giving people cash will cause them to work less, hurt the economy, and deprive them of the meaning that work provides in life.
2. Providing an income floor set at a reasonable level for everyone is unaffordable.
Call these the work critique and the cost critique. (...)
Let’s take the work critique first. University of Chicago economist Ioana Marinescu recently conducted a wide-ranging review of the literature on unconditional cash programs for the Roosevelt Institute, focusing on programs in the US and Canada. She examined experiments in the 1970s and ’80s that evaluated “negative income taxes” (NITs, essentially basic incomes that phase out as you earn more), Alaska’s Permanent Fund (which taxes oil extraction and returns the money directly to every man, woman, and child through an annual check), and a dividend the Eastern Band of Cherokees issued to members of the tribe from casino revenues.
All of these cases find reductions in work that are, at most, modest. (...)
The cost critique is even simpler than the work critique. (...)
In an absolute must-read paper for anyone interested in the basic income debate, the University of Michigan’s Jessica Wiederspan, Elizabeth Rhodes, and Luke Shaefer estimate the cost of the US adopting a negative income tax large enough to wipe out poverty. To be conservative and get a high-end cost estimate, they assume that such a program would discourage work substantially.
Despite that, they find that a household-based negative income tax, set at the US poverty line and with a 50 percent phaseout rate, would cost $219 billion a year. That’s almost the same as the combined cost of the earned income tax credit (which supports the working poor), Supplemental Security Income (itself basically a negative income tax but only for the elderly and disabled), food stamps, cash welfare, school meal programs, and housing subsidies. You could swap those programs out, put a guaranteed income in their place, and wipe out poverty entirely.
Para começar, no que diz respeito ao trabalho, é necessário distinguir entre o efeito-rendimento e o efeito-substituição; receber subsídios tende a fazer as pessoas trabalhar menos por dois mecanismo diferentes:
- O efeito-rendimento consiste em simplesmente o beneficiário passar a ter mais dinheiro, logo tem menos necessidade de trabalhar
- O efeito-substituição consiste no mecanismo do tipo "se eu arranjar um emprego a ganhar 600 euros perco o subsidio de 400, logo no fundo vou ganhar só 200; e por 200 euros não vale a pena".
Supostamente a grande vantagem do RBI sobre sistemas estilo Rendimento Social de Inserção é que a redução do trabalho só acontece via efeito-rendimento, já que como o subsidio não é cortado quando o rendimento aumenta, não acontece o efeito-substituição (ou só acontece na medida em que tem que pagar mais impostos, não por via do subsídio). Assim, o RBI terá muito menos o efeito de levar as pessoas a não trabalhar, em comparação.
Mas, se para a despesa ser comportável, e vai cortar o RBI à medida que o rendimento vai aumentando (como no modelo sugerido por Wiederspan, Rhodes e Shaefer, em que para cada 100 dólares de rendimento adicional que o beneficiário receba, o RBI é cortado em 50 dólares, a que imagino se junte ainda os impostos pagos direta ou indiretamente sobre o rendimento), então o RBI (se é que ainda lhe podemos chamar "RBI" neste caso) também vai reduzir o trabalho via efeito-substituição.
Ou seja, não podemos simultaneamente usar o exemplo do Alasca ou dos cherokees (em que há um rendimento distribuído mesmo igualitariamente por toda a gente) para dizer que o RBI não reduz a oferta de trabalho, e depois usar a proposta de Wiederspan, Rhodes e Shaefer (com um pseudo-RBI que se diminui à medida que o rendimento aumenta) para dizer que um RBI não vai sair muito caro.
https://www.vox.com/policy-and-politics/2017/7/20/15821560/basic-income-critiques-cost-work-negative-income-tax