Um post de Chris Dillow sobre uma polémica qualquer que houve na Royal Society sobre o assunto:
What’s odd, though, is what Francis points out - how close his remarks seem to the official position of the Royal Society.Reiss said:
There is much to be said for allowing students to raise any doubts [about evolution] they have — hardly a revolutionary idea in science teaching — and doing one’s best to have a genuine discussion.
The Royal Society says:
What’s the difference here?If a young person raises creationism in a science class, teachers should be in a position to explain why evolution is a sound scientific theory and why creationism is not, in any way, scientific.
On a nasty interpretation of both, there could be a huge one. Reiss’s “discussion” could be just a woolly-headed mush in which everyone “respects” others’ beliefs. The Royal Society’s “explanation” could be just a blank assertion that religious mumbo-jumbo has no place in the classroom.
The cuture war between scientists and religion has sunk so low that both interpretations are too plausible.
But there is an alternative. To good teachers, Reiss’s discussion and the Royal Society’s explanation should be the same thing.
E um comentário de um leitor também com alguma lógica:
I'm not sure the Royal Society doesn't have a point. If you look at what Reiss said, he does seem to be suggesting that teachers' responses to kids who espouse creationism actually shouldn't include telling them they're wrong. In an ideal world this would lead into the kind of free-ranging scientific discussion Chris describes, but in the average classroom it's just going to leave the impression that Sir said creationism is a valid point of view.
I also think - although this probably wasn't what the Royal Society management was thinking - that kids love to derail boring lessons by starting irrelevant discussions, and any teacher who *encouraged* a discussion of whether creationism was scientifically valid would be lucky to get any teaching done for the rest of the term.
"But, Sir, evolution is just a *theory*, isn't that right?"
7 comments:
Não faltava mais nada, andar a discutir teorias científicas na escola!
(Na melhor das hipóteses, discutem-se na universidade, com estudantes adultos. Na escola primária e secundária ensina-se, não se discute os ensinamentos.)
Mas, stôr, a teoria da relatividade é apenas uma teoria, não é verdade?
Um professor tem que pôr os putos na ordem. "Isto aqui que eu vos estou a ensinar é a verdade e é aquilo que vocês têm que saber e, se não souberem, ou se não responderem aquilo que sabem, chumbam no exame." E prontos.
Discussões ficam para mais tarde, quando os meninos forem crescidos.
Luís Lavoura
(Se os meninos quiserem ter discussões, tenham-nas alhures, com o professor de catequese, por exemplo. Digam-lhe "o stôr de biologia disse que o homem nasceu do macaco, é verdade?", e o professor de catequese que discuta isso com eles, se quiser.)
Penso que a partir dos 11/12 anos, o essencial da nossa capacidade de raciocínio abstracto (não confundir com maturidade emocional...) está formada, logo, se tiver bases, uma criano, pelo menos no 3º ciclo, consegue participar e entender uma discussão (e, se não tiver bases, também não percebe se lhe ensinarem pelo método de "é assim, acabou").
Mas suspeito que, se se adoptasse a politica de "discutir a evolução e o criacionismo" nas aulas, o resultado prático iria mesmo ser mesmo as tais pseudo-discussões em que toda a gente "respeita" os pontos-de-vista do outro (até porque os professores teriam medo que, se se envolvessem numa discussão a sério - i.e., tentassem refutar o criacionismo - fossem acusados de estarem "a matar a discussão")
atençao que não é por se usar a palavra teoria que a coisa se valida cientificamente.
ora para isso tem de passar pelo criterio cientifico, só entao apelidada de teoria.
e nao falo nas provas, mas no racional por detras da suposiçao.
ora como o creacionismo nao tem nenhum criterio cientifico, visto que não se baseia na racionalidade, mas em coisas do genero "veio deus e fez-se".
não é possivel fazer um debate serio com este tipo de argumentos, são por si só excludentes de criterios serios. a ciencia tem uma "filosofia" propria.
se a negarmos entramos no campo da metafisica.
desta forma o "desenho inteligente" nao deve ser estudado nas aulas como algo serio, se os pais quiserem que deem ca fora.
"não é por se usar a palavra teoria que a coisa se valida cientificamente"
Claro que não. Mas, no entanto, na escola ensinam-se as teorias que são dadas como aceites (o que não quer dizer que sejam verdadeiras), e não se questiona tais teorias.
Quem pode questionar as teorias científicas são os cientistas, e fazem-no, nas universidades e nos institutos de investigação, entre si e com os seus estudantes.
Não faltava mais nada, andar na sala de aula de um liceu a discutir se uma qualquer teoria científica é verdadeira ou não.
Luís Lavoura
obviamente, por isso mesmo é que em parte, é necessario dar mais importante à disciplina de filosofia no secundario. para compreendermos isso que afirma.
para mais tarde poderem eles ter sentido critico sobre o que aprenderam, pois se alguem lhes disser isto é assim, assim e assim.
eles nunca compreenderao, nem internalizarao os GRANDES conceitos por detras por exemplo da propria validade da teoria evolucionista.
tornando-se assim frageis perante alguem ou um grupo que lhes venda "do seu peixe", com isto quero dizer estar menos receptivo ao fanatismo ou a ideias digeridas por outros e que deve aceitar sem pensar.
de resto, quando se é adulto e mesmo nao se sendo cientista, pode-se pesquisar, informar, ir a foruns etc etc criar a sua opiniao, uma opiniao mesmo sua. (que posso dizer gosto de max stirner)
obviamente que nao se deve fazer isso com miudos, no entanto nao aceito a visao de que determinado conhecimento esteja como que "blindado" numa classe.
onde escrevi menos quero dizer mais.
no paragrafo do "tornando-se ...
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