Bernardo Pires de Lima escreve "A Rússia estava desde Junho a caminhar militar e logisticamente até à fronteira com a Geórgia. Estava a projectar o seu poder militar de forma assumidamente intimidatória pelo território georgiano dentro. Bombardeou Tbilissi, a capital, bombardeou Gori, cidade vital na rota energética para a Europa de Leste. Provocou até mais não poder, depois de nos útlimos três anos ter sobrevoado com caças o espaço aéreo georgiano sempre que lhe apeteceu, ou fechado a torneira do gás quando para aí acordava de manhã. O que se pede a um líder é que, em primeiro lugar, garanta a segurança dos seus cidadãos perante uma ameaça externa."
Face ao bombardeamento russo de Tbilissi e Gori, Saakashvili tomou o que, com certeza, lhe pareceu a atitude mais correcta - meteu-se na Tardis, viajou uns dias para trás no tempo e ordenou o ataque à Ossétia do Sul (provavelmente na esperança de a iniciativa lhe dar alguma vantagem estratégica).
Face ao bombardeamento russo de Tbilissi e Gori, Saakashvili tomou o que, com certeza, lhe pareceu a atitude mais correcta - meteu-se na Tardis, viajou uns dias para trás no tempo e ordenou o ataque à Ossétia do Sul (provavelmente na esperança de a iniciativa lhe dar alguma vantagem estratégica).
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