No Canhoto, Pedro Adão e Silva (a 21/03/2007 - atenção a esta data) escreve:
Na altura, falaram das “marés vivas” que ocorreriam por estes dias. Hoje, do Ministro da tutela, finalmente despertado da sua longa letargia, chega-nos esta pérola: “As obras estruturais de fundo não se fazem em período de tempestade", sublinhou Nunes Correia em conferência de imprensa, explicando que foi necessário esperar por "condições do mar mais propícias" para iniciar estas duas intervenções. Segundo o ministro, só agora, depois daquelas que "terão sido as últimas marés vivas de grande dimensão", será possível avançar com as obras que, garante, "resolvem o problema" do avanço do mar na Costa da Caparica "de forma bastante duradoura” (via público).
Eu gostava de saber exactamente o que é uma maré viva, conceito que desconheço em absoluto. Mas, assumindo tratar-se de uma amplitude de maré muito significativa (baixa-mar com pouca altura e preia-mar com altura significativa – próprio da lua cheia e da lua nova), combinado com ondulação forte, gostava de saber o que é que impede que daqui a um par de semanas tenhamos novamente uma ondulação forte, com o pico na preia-mar.
Uma maré-viva é, efectivamente, o que Pedro Adão e Silva deduziu que fosse - uma amplitude de maré muito significativa (sinceramente, acho estranho que alguém que sabe que as maiores amplitudes de maré são na lua cheia e na lua nova nunca tenha ouvido falar em "marés vivas", mas pronto...). Só que não é apenas o ciclo lunar que afecta as marés - além da lua cheia e da lua nova, há outro momento em que as marés são mais vivas: os equinócios (21 de Setembro* e 21 de Março). Ou seja, um par de semanas depois, dificilmente uma maré será tão viva como a 21 de Março.
*quem goste de percebes sabe que é em Setembro que costuma haver os melhores, exactamente por causa das marés vivas
Na altura, falaram das “marés vivas” que ocorreriam por estes dias. Hoje, do Ministro da tutela, finalmente despertado da sua longa letargia, chega-nos esta pérola: “As obras estruturais de fundo não se fazem em período de tempestade", sublinhou Nunes Correia em conferência de imprensa, explicando que foi necessário esperar por "condições do mar mais propícias" para iniciar estas duas intervenções. Segundo o ministro, só agora, depois daquelas que "terão sido as últimas marés vivas de grande dimensão", será possível avançar com as obras que, garante, "resolvem o problema" do avanço do mar na Costa da Caparica "de forma bastante duradoura” (via público).
Eu gostava de saber exactamente o que é uma maré viva, conceito que desconheço em absoluto. Mas, assumindo tratar-se de uma amplitude de maré muito significativa (baixa-mar com pouca altura e preia-mar com altura significativa – próprio da lua cheia e da lua nova), combinado com ondulação forte, gostava de saber o que é que impede que daqui a um par de semanas tenhamos novamente uma ondulação forte, com o pico na preia-mar.
Uma maré-viva é, efectivamente, o que Pedro Adão e Silva deduziu que fosse - uma amplitude de maré muito significativa (sinceramente, acho estranho que alguém que sabe que as maiores amplitudes de maré são na lua cheia e na lua nova nunca tenha ouvido falar em "marés vivas", mas pronto...). Só que não é apenas o ciclo lunar que afecta as marés - além da lua cheia e da lua nova, há outro momento em que as marés são mais vivas: os equinócios (21 de Setembro* e 21 de Março). Ou seja, um par de semanas depois, dificilmente uma maré será tão viva como a 21 de Março.
*quem goste de percebes sabe que é em Setembro que costuma haver os melhores, exactamente por causa das marés vivas
No comments:
Post a Comment