Saturday, April 28, 2012

Sobre a Fontinha

O Poder da Fontinha, por Zé Neves, no Vias de Facto:

Do ponto de vista económico, a Fontinha não é enquadrável em nenhuma das duas alternativas que tomaram conta do debate económico no espaço mediático dominante. Essas duas alternativas rezam que ou as coisas pertencem à ordem pública regida pelo Estado ou pertencem a uma esfera privada oleada pelos mecanismos de mercado. Este é um esquema que facilmente reconhecemos nos discursos partidários: mais à esquerda, falamos dos riscos da privatização das funções económicas e sociais do Estado; mais à direita, reclama-se que o Estado deixe a sociedade entregue à liberdade individual e mercantil.
O projecto Escola da Fontinha não pertence a este filme. O projecto não é determinado por objectivos mercantilistas, como reza a apologia das privatizações, segundo a qual a economia só pode funcionar se baseada num regime de competição em que todos lutem contra todos. E também não entende que o Estado seja a única alternativa a este regime liberal ou neoliberal. Na verdade, é bom de ver que o projecto da Escola da Fontinha procura antes de mais disputar o controlo de uma propriedade do Estado. Poder-se-ia também dizer, assim sendo, que o projecto da Escola da Fontinha – continue na Fontinha ou dissemine-se por outros pontos do país! – trava um combate contra o monopólio estatal da propriedade pública e contra a ideia de que a única alternativa ao Estado é a mercantilização da sociedade.

Friday, April 27, 2012

Guerrilheiros associados ao tráfico de droga?

De vez em quando surgem notícias que certo grupo guerrilheiro, algures no mundo (normalmente na América do Sul, mas por vezes também se fala da Ásia) estará associdado ao tráfico de droga (exemplo), sendo muito vezes isso usado como argumento para denegrir o grupo em questão.

Mas, pensando bem, e comparando com as actividades a que um grupo guerrilheiro é suposto se dedicar, traficar droga até não será uma das actividades mais pacíficas e produtivas?

Walter Williams contra quotas e discriminação positiva

Thursday, April 26, 2012

O novo interface do Blogger

Completamente irritante.

Para começar, mudar os sitios onde estão as coisas (e obrigando os utilizadores a re-treinarem-se) só faz sentido se haver alguma vantagem nisso. Ora, não vejo que o novo interface tenha trazido qualquer valor acrescentado (a unica coisa adicional que noto são as estatisticas de visualização - imagino que do Google Analytics ou coisa do género - mas isso não me interessa para nada: já tenho as do sitemeter). Aliás, quando se fala em "um novo interface mais intuitivo", isso raramente faz sentido: normalmente, "intuitivo" é aquilo a que estamos habituados (se fossemos andorinhas, achariamos voar "intuitivo"), logo um novo interface (quase) nunca é "intuitivo".

Mas, independentemente do incómodo que a mudança traz sempre, este mudança parace-me ter problemas intrinsecos:

 - As cores e os seus contrastes são muito mais esbatidos, e é muito menos marcada a diferença entre as várias secções do interface; isso torna muito mais díficil a navegação para alguêm que tenha problemas de atenção e/ou concentração (como eu - note-se que eu sou o tipo de pessoa que tem que ir três vezes levantar dinheiro ao multibanco porque das duas primeiras esqueço-me do vou fazer antes de chegar à máquina).

[Uma nota - as mudanças de interface gráfico nos sistemas informáticos são quase sempre no sentido de tornar as cores mais esbatidas; penso que também foi assim quando o sitemeter mudou; e comparem o antigo ícone dos ficheiros de programas em Python com o novo.

Será que a razão é porque os computadores mais antigos - como o ZX Spectrum que ganhei no Natal de 1984 - só permitiam uma gama reduzida de cores*, sem grande capacidade para tons intermédios, pelo que agora cores matizadas e sem grandes contrastes são vistos como simbolo de "tecnologia de ultima geração"?]

- Para visualisarmos um post (quando estamos na secção da mensagens), em vez de clicarmos no titulo do post, temos que ir abaixo do titulo e clicar numa etiqueta mesmo ao lado da etiqueta para "Eliminar"; desconfio que ainda vou apagar muitos posts por engano

- Quando estamos a escrever um post, não dá (acho) para aceder directamente ao "painel", tornando mais díficil estar a escrever num blogue num dado momento e depois mudar para outro blogue

- Na lista geral dos blogues, agora aparecem os blogues todos, incluindo os "desactivados"; isso é um problema porque há duas versões do Vias de Facto, a activa e uma para testes (que antes só se via selecionando essa opção), e agora aparecem-me as duas à frente quando abro o Blogger (eu suspeito que deve haver uma maneira de ocultar a versão que não uso, mais ainda não percebi como)

- No painel, antes era fácil ir directamente para, digamos, a secção mensagem de um blogue específico; agora, acho que temos que ir a uma lista pendente ou coisa do género

* há que anos que não ouço falar no "cião" ou no "mangenta"

"Crisis financiera, reforma bancaria" - Professor Huerta de Soto

Um dos actuais grandes representantes e produtores dentro da escola austríaca da economia, mas com incursões na ciência política (ex: Classical Liberalism versus Anarchocapitalism) numa sua habitual performance de nota. Sobre a origem das bolhas e crises na deficiente análise da estrutura do negócio bancário desde sempre (permitindo a criação pura de moeda para conceder em crédito). Sempre misturando algum humor, em especial na parte final de perguntas e respostas.

Wednesday, April 25, 2012

Tuesday, April 24, 2012

deflação benigna

Os inflacionistas costumam defender que é positivo ter uma inflação moderada de preços de 2%-3%. Vou contestar isso.


A deflação benigna resulta de uma tendência para a  redução de preços porque os custos reais caiem num ambiente de estabilidade monetária (podemos imaginar uma quantidade fixa de moeda). O crescimento económico em equilíbrio resulta da redução de custos e assim sendo não existe sequer a necessidade de reduzir salários nominais pelo suposto efeito "aumento dos custos reais porque os salários reais estão a aumentar".

Isto porque são determinados produtos concretos que baixam de preço porque algum novo processo produtivo (regra geral pela combinação de inovação com acumulação de capital: novas "máquinas", etc.) permitiu baixar os custos desse determinado produto para um dado salário-hora que está fixo. Pode é significar a redução de horas-homem para a mesma quantidade produzida, mas é o aumento do poder de compra (de quem adquire esses produtos) que permite agora a aquisição de unidades adicionais (do mesmo produto ou outro) produzidas pelos recursos agora poupados, ou seja, as horas-homem "poupadas" são agora utilizadas em produção adicional (do mesmo produto ou outro) a ser adquirido, como vimos, pelo poder de compra adicional.

Nada tem de suceder ao salário nominal.

O raciocínio que ditaria que os salários nominais teriam que baixar (dado a deflação resultante de crescimento económico e estabilidade da quantidade de moeda) o que não é possível ou difícil por existir rigidez nos salários, está enfermo da falácia da utilização de índices de preços que ditaria que como o índice de preços está a baixar (porque os preços de determinados produtos que compõem esse cabaz estão a baixar) os salários nominais têm de baixar para os salários reais se manterem e as empresas não verem os seus custos reais aumentados.

Mas esse "Índice" é uma abstracção. Os restantes processo produtivos não têm necessidade de manter o salário real dos seus trabalhadores porque eles agora têm acesso a adquirir um produto anterior por um menor preço e o seu poder de compra aumentar.

O aumento ou diminuição de salários relacionados com índices têm sim relevância quando operam fenómenos de alterações quantitativas e/ou da procura de moeda (em geral por inflação/expansão de moeda e subsequente desinflação ou deflação na inevitável crise que se gera a seguir), mas isso deve ser apontado a toda a doutrina económica que se mostra indiferente à expansão artificial da moeda para financiar défices públicos e crédito.

Donos de Portugal

Documentário em estreia na RTP2, às 2 da manhã de 24 para 25 de Abril.

Saturday, April 21, 2012

Grrrr....

Isto é capaz de ser arrogância de economista, mas cada vez me irrita mais pessoas a usarem a palavra "produtividade" quando, manifestamente, não fazem ideia do que a palavra quer dizer.

Friday, April 20, 2012

Sobre a caça aos elefantes e afins

Li, há muitos anos, que uma coisa que quase levou à extinção dos veados no Arizona foi a extinção dos lobos (feita deliberadamente com o objectivo de... criar melhores condições para os veados) - os veados primeiro multiplicaram-se desmesuradamente e depois, após comerem grande parte da vegetação, morreram quase todos de fome.

[embora tenha lido isso num livro, não encontro nenhuma referência na Net - talvez não seja verdade]

Património de Influência Portuguesa

E as imagens da influência do que talvez se possa classificar de primeiro império multi-continental da história, e note-se, o último a desaparecer.

http://www.hpip.org/Default/pt/Homepage

Apresentação do Portal: Heritage of Portuguese Influence/ Património de Influência Portuguesa — HPIP — é a evolução natural do projeto Património de Origem Portuguesa no Mundo: arquitetura e urbanismo que, sob a direção de José Mattoso, a Fundação Calouste Gulbenkian desenvolveu entre 2007 e 2012.


Wednesday, April 18, 2012

O paradoxo dos subsidios de férias e Natal

Pela lógica, os empregadores deveriam adorar a instituição dos subsídios de férias e Natal - afinal, se em vez de pagarem 1.166,67 euros todos os meses, pagarem só 1.000 euros por mês, e mais 1.000 euros em duas ocasiões especiais (em Junho e Novembro, p.ex.), dá para, ao longo do ano, ir pondo de lado o dinheiro para os subsídios, investi-lo em aplicações, e quando chega finalmente a altura de pagar os subsídios, já se embolsou alguns juros. Pela razão oposta, os trabalhadores deveriam detestar esses subsidios - se em vez de receberem 1.000 euros pelas férias, e mais 1.000 pelo Natal, recebessem mais 166,67 euros todos os meses, daria para investirem esse dinheiro, e quando chegasse a altura já teriam mais do que os 1.000 euros de subsidio que recebem.

O paradoxo que refiro no título é que, no mundo real, as preferências de empresas e trabalhadores sobre isso parecem ser exactamente o oposto da lógica.

Em tempos eu tive uma conversa com o genro de um pequeno empresário que pode lançar alguma luz sobre o assunto:

Ele - O meu sogro diz que lhe dava muito mais jeito se pagasse todos os meses, em vez de ter que pagar os subsídios de férias

Eu - Mas isso é uma questão de, todos os meses, quando paga os ordenados, por logo de lado uma parte para os subsídios; até a pode investir

Ele - Pois, mas uma pessoa vê lá o dinheiro na conta...

Ou seja, o grande problema com o subsidio de férias (para o patrão) ou com a integração do subsidio de férias no ordenado (para o trabalhador) é que, pelos vistos, ambos têm dificuldade em olhar para uma conta bancária com um saldo de "X" e pensar "só posso gastar Y, porque o [X-Y] é para o subsidio/para as despesas das férias".

Monday, April 16, 2012

Depois de Chavez, o dilúvio?

Reaping the Harvest of the Failure to Institutionalize: Venezuela and Chavez, por Steven L. Taylor:

Chavez, who has had several secretive surgeries for an undisclosed cancer over the last year or so, is moving past military allies into positions of power in what appears to be an attempt to ensure that loyalists are in key position.  The problem for Venezuela (well, at least one of them) is that cronyism is no way to arrange viable governing structures.  Further, the fact that after so many years in power that Chavez feels the need to turn to old friends and allies with links to his failed coup attempt in 1992 underscores how little institution building has been undertaken over the last decade plus.  There is no party.  There is no real plan for what comes next.  There is just Chavez.  The regime is fueled by a combination of Chavez’s charisma and, well, oil revenues (pun partially intended).

(...)

No Chavez, no chavismo.  He is the Bolivarian Revolution and it seems that he has done nothing to fix that problem.  Indeed, he had been acting like a man who thought he would live for several more decades and therefore would either a) deal with the lack of institutionalization later, or b) just let someone else deal with it later (much later).  However, the cancer has changed the calculus.  It should be noted that the issue is not just lack of an institutionalized party or organization, it is that chavismo isn’t a coherent philosophy nor is is based on an ideological model (or, really, any model at all).  Rather, it is a vague and ad hoc set of notions that mix socialism, populism, nationalism, and whatever else Chavez wants to throw in at a given moment.

When a system of government is built largely around a particular figure, then that system tends to collapse when that figure leaves the stage.   In other words:  charisma and cronyism are poor materials from which to build stability and, indeed, are basically the opposite of institutionalization. (...)

As such, the likelihood of a regularized process of transition seems unlikely and that the mess of such a transition could come via a surprise and therefore foment a real crisis (i.e., if Chavez were to drop dead).   Along those lines, Weeks noted that Chavez has had 7 vice presidents during his time in office (i.e., since 1999).  That is not an approach that creates a smooth transition in case the president is no longer able to function in office.  Indeed, it is more likely an attempt to avoid alternative centers of power to emerge.

There is no doubt that there will be substantial changes to governance in Venezuela once Chavez leaves the stage.  However, the degree to which such a process is orderly or chaotic remains in question and the current situation is one that likely leans more to the chaos side (and one that is placing a great deal of power in the hands of military).

Sunday, April 15, 2012

Sinal que estou a ficar velho

Há uns anos, a frequência 107.1 era ocupada pela Rádio Nostalgia, especializada em música dos anos 50 e 60; agora é ocupada pela M80, especializada sobretudo em música dos anos 80.

Thursday, April 12, 2012

A curiosa experiência comunista falhada, imposta por uma corporação

Tal como relatado por Murray Rothbard na sua história do período colonial americano Conceived in Liberty (1975), chapters 17 and 18: The Fall of Communism in Massachusetts.


"The Pilgrims formed a partnership in a joint-stock company with a group of London merchants, including Thomas Weston, an ironmonger, and John Peirce, a cloth maker. The company, John Peirce and Associates, received in 1620 a grant from the Virginia Company for a particular plantation in Virginia territory. In this alliance, each adult settler was granted a share in the joint-stock company, and each investment of ten pounds also received a share. At the end of seven years, the accumulated earnings were to be divided among the shareholders. Until that division, as in the original Virginia settlement, the company decreed a communistic system of production, with each settler contributing his all to the common store and each drawing his needs from it — again, a system of from each according to his ability, to each according to his needs.

In mid-December 1620 the Mayflower landed at Plymouth. In a duplication of the terrible hardships of the first Virginia settlers, half of the colonists were dead by the end of the first winter. In mid-1621 John Peirce and Associates obtained a patent from the Council for New England, granting the company 100 acres of land for each settler and 1,500 acres compulsorily reserved for public use. In return, the Council was to receive a yearly quitrent of two shillings per 100 acres.

A major reason for the persistent hardships, for the "starving time," in Plymouth as before in Jamestown, was the communism imposed by the company. Finally, in order to survive, the colony in 1623 permitted each family to cultivate a small private plot of land for their individual use. William Bradford, who had become governor of Plymouth in 1621, and was to help rule the colony for 30 years thereafter, eloquently describes the result in his record of the colony:

(....)

The antipathy of communism to the nature of man here receives eloquent testimony from a governor scarcely biased a priori in favor of individualism.

In 1627 the inherent conflict between colony and company in Plymouth was finally resolved, by the elimination of the company from the scene. In that year, the seven years of enforced communism by the company expired, and all the assets and lands were distributed to the individual shareholders. Grants of land were received in proportion to the size of the stock, so that the larger shareholders received larger gifts of land. This complete replacement of communism by individualism greatly benefited the productivity of the colony. Furthermore, the colonists took the happy occasion to buy up the shares of the Peirce company. Plymouth was now a totally self-governing colony. By 1633 the entire purchase price had been paid and the colonists were freed from the last remnant of company, or indeed of any English, control."

Impor um produto contra os utilizadores-clientes

Ou o problema da criação de um serviço ou produto auscultando os clientes sobre o que eles pensam que precisam ou o que pensam que vão ou não gostar.

Via Facebook's Seventh Employee Shares Lessons:

" Mark was very clear that this was not about college, and expanded Facebook to high school. Many people said that was a terrible idea and that no college student would want to keep using the site if there were high school kids there. Then he expanded Facebook to adults.

As the business person I would have said, “Hey we own a very lucrative audience let’s just focus on monetizing that audience,” but Mark was focused on changing the world. I think it’s something that took other people a lot longer to see.

I learned another lesson when we launched the News Feed. It was done at midnight in Pacific Time. People had gone to bed with the old Facebook and woke up with the new Facebook and we were all under the impression that it was a great product. But users freaked out. It was the first time that users realized this thing was going to keep changing and Mark was going to keep pushing the envelope.

Now, you can’t imagine Facebook without a news feed and it’s an industry standard thing. But for a while, there were protests and a million people joining the “I hate News Feed” group and every news crew outside of our offices. If you were a public company or not a product visionary you probably would have rolled back that feature when a third of your user base start protesting. [Editor: Zuckerberg did not.]"

All of those rules were turned upside its head and it’s the reason why Facebook has become so successful."

Wednesday, April 11, 2012

Sobre quem vai incidir a "taxa de segurança alimentar"?

Quem vai pagar a "taxa de segurança alimentar"? Sim, formalmente, vão ser as empresas, mas será que não vão fazer repurcutir o preço sobre os consumidores (ou então baixar os preços que pagam aos produtores)?

Diga-se que há uma coisa que me faz supor que talvez sejam mesmo as empresas a pagar (tanto formal como realmente) a taxa - pelos vistos ela vai ser cobrada sobre a dimensão da área dos estabelecimentos (e, não, p.ex., sobre o volume das vendas). Ora, se for assim, a taxa acaba por ser um custo fixo das empresas, e, sendo um custo fixo, em principio não se irá repurcutir nos preços.

Possível contra-argumento: aumentando os custos fixos, isso levará algumas empresas a fecharem por se tornarem inviáveis - assim, ao reduzir a oferta e a concorrência, essa taxa poderá ir à mesma fazer subir os preços no consumidor (e/ou baixá-los no produtor).

Tuesday, April 10, 2012

Os proibicionistas

Diário da Assembleia da República de 17 de Fevereiro de 2012 [pdf]:


Mas o que é feito dos anti-proibicinistas do BE (é um pouco absurdo, parece-me, ser a favor da legalização de algumas drogas, ao mesmo tempo que se vota a favor de ilegalizar as que eram legais)? E, já agora, das alas "liberais" que parece que há no PSD e no CDS?

[Post publicado no Vias de Facto; podem comentar lá]

Sunday, April 08, 2012

A al-Qaeda debaixo da cama

As televisões e jornais (pelo menos, o Diário de Notícias) não se calam com uma suposta ligação dos separatistas tuaregues do Mali à al-Qaeda.

É possível? Talvez. No entanto é pouco consistente com outras notícias indicando que o exército do "Movimento Nacional para a Libertação de Azawad" seria composto largamente por tuaregues que teriam antes estado a combater na Líbia ao lado de Khaddaffy (contra revolucionários apoiados pela mesma al-Qaeda).

Wednesday, April 04, 2012