Friday, May 11, 2012

Ron Paul on Gay Marriage: None of the State's Business

Retirem a figura do código civil e acabam-se as discussões sobre o que é ou deixa de ser. E digo isto do ponto de vista conservador social. Quem quiser que faça a cerimónia e o contrato civil (ou não) que quiser e chame-lhe casamento. A seu tempo os casamentos religiosos (acompanhados quem sabe de um dado contrato civil tipo) acabam a ser os únicos com credibilidade para tal relação ser denominada de casamento. Quem achar que não é uma boa previsão que se explique. Divórcio? Passa a ser uma questão exclusivamente de direito contratual(se for o caso).

4 comments:

Wyrm said...

"A seu tempo os casamentos religiosos"

A julgar pela evolução da religiosidade no mundo acho que o tempo dos casamentos (ou outra coisa qualquer) religiosos não será muito grande...
A menos que se dê um cataclismo social que nos atire de volta para um mundo obscuro. Aí sim. Toda a gente voltará a acreditar em coisas apenas porque quem tem poder lhes disse que é assim.

Miguel Madeira said...

Conheço muitos "unidos de facto" que se chamam mutuamente de "marido" e "mulher" e (talvez mais importante) são chamados assim por terceiros.

Onde é que eu quero chegar com isto? É que se, hoje em dia, mesmo "casamentos" não abençoados, nem pelo Estado nem pela Igreja (e que legalmente não são considerados ao mesmo nível dos "abençoados"), são considerados socialmente como "casamentos", também o seriam num mundo em que não existisse qualquer diferença legal entre os vários "casamentos".

Anonymous said...

Miguel Madeira, mas até que ponto é que esses casamentos não são religiosos? (não sei se me faço entender)

CN said...

Existem várias expressoes a concorrer: namoro, vive com, uniao, numa relação com, etc. e casamento.

Creio que a expressao casamento, a seu tempo, iria ser aplicada para contratos civis onde a sua quebra teriam consequencias civis muito relevantes dado o contrato assinado e tambem as simbolicas e sociais, com provaveis fenomenos de ostracismo (os católicos divorciados nao podem comungar por exemplo).

Alem disso o divorcio por exemplo, na igreja catolica começará a ser aolicado mais frequentemente porque em boa verdade ele está previsto no direito canónico (mais nuance menos nuance).