Profit Sharing and the Role of Professional Partnerships, por Jonathan Levin and Steven Tadelis (versão aberta em PDF).
Modern economies exhibit a wide diversity of organizational forms: from closely held private firms to profit-sharing partnerships and cooperatives to investor-owned corporations. A fundamental economic problem is to understand the forces that lead to these different forms of organization and hence determine the structure of productive enterprise in the economy. One striking puzzle in this regard is the distribution of partnerships relative to corporations across industries. While the corporate form dominates across manufacturing, technology and many service industries, partnerships have been prominent in human-capital intensive professional services such as law, accounting, investment banking, management consulting, advertising, and medicine.
In this paper, we investigate an economic rationale for profit-sharing partnerships and their presence in the professional services. We take the defining feature of a partnership to be re-distribution of profits among the partners. Profit-sharing leads individuals to be particularly selective as to whom they take on as partners. This feature of partnerships assures clients of quality service. We show that as a result, if clients are concerned about quality and are in a relatively poor position to assess quality, then partnerships tend to be a preferable mode of organization relative to a profit-maximizing corporation.
Our model suggests that partnerships will emerge under some market conditions but
not others. In particular, the theory predicts that partnerships will emerge when human capital plays a central role in determining product quality and when clients are at a disadvantage relative to firms in assessing the ability of employees. In our view, these conditions aptly characterize the professional services, but are a much worse description of manufacturing or technology industries where partnerships are quite unusual.
Resumindo, a teoria dos autores é que certas empresas organizam-se como "professional partnerships" (isto é empresas em que em vez de uma distinção clássica entre "donos" e "empregados", os "donos" - partners - são também trabalhadores e o topo da carreira é ser aceite como partner; já agora, há alguma expressão portuguesa para esse tipo de empresas?), porque, supostamenete, uma "partnership" tenderá a ser mais exigente a recrutar partners do que uma empresa clássica a recrutar empregados (uma partnership só irá admitir um partner adicional se a sua produtivade marginal for superior ou no mínimo igual à produtividade média da empresa, enquanto uma empresa clássica contratará qualquer pessoa que tenha uma produtividade marginal maior que o salário), logo isso dará a esses empresas uma maior reputação de "qualidade" perante os clientes (assim, essas empresas tenderiam a dominar em sectores em que é dificil aos clientes avaliarem diretamente a qualidade do produto que a empresa fornece e portanto ligam muito à reputação da empresa).
Confesso que não me inclino muito para essa hipótese, mas é possível.
Já agora, será que além deste há mais algum paper sobre economia/gestão em que consigam falar ao mesmo tempo da evolução das formas de organização empresarial da Goldman Sachs e de um artigo dos anos 50 tentando formalizar o funcionamento de uma economia baseada na autogestão jugoslava?
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