Recordo o que escrevi em 2013:
...talvez a recomendação presidencial de negociações tripartidas PSD-PS-CDS tenha contribuído para melhor as relações entre o PSD e o CDS: nas negociações bilaterais entre o PSD e o CDS, gerava-se automaticamente uma dinâmica de "eu contra ti", com cada partido a tentar extrair concessões do outro; a partir do momento em que passaram a trilaterais, provavelmente gerou-se uma dinâmica de "nós contra ele", com o PSD e o CDS a fazerem "frente unida" contra o inimigo comum (aliás, a existência de um inimigo externo sempre foi, ao longo da História, uma das melhores receitas para juntar facções até então desavindas)...
Será que não se está a passar algo parecido agora com os acordos entre o PS, o BE e o PCP (neste momento suponho que os 3 partidos dão-se melhor do que se dariam se Costa tivesse sido logo indigitado)?
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