Será que a melhor coisa que pode acontecer aos paises da "periferia" europeia não é exatamente os "seus" bancos ficarem nas mãos de grandes grupos bancários internacionais?
Veja-se o caso da Grécia - se a Grécia não tivesse bancos próprios, se calhar tinha conseguido encostar "as instituições" à parede no Verão passado, já que o BCE já não teria a arma de cortar (ou, em rigor, não aumentar) o financiamento à banca grega para os obrigar a aceitar o acordo com os credores; no fundo, uma das razões porque as cidades dos EUA podem ir à falência (por outras palavras, reestruturar a dívida) sem haver risco de sairem do dólar é exatamente porque os balcões bancários abertos nessas cidades são agências de bancos pan-norte-americanos, não são bancos locais.
Sugestão de leitura: Do the Greeks need Greek banks?, por Nick Rowe (Worthwhile Canadian Initiative)
Tuesday, December 22, 2015
Uma nota sobre bancos
Publicada por Miguel Madeira em 16:08
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