Se alguêm tiver curiosidade em saber como vai o debate para a próxima convenção do Bloco de Esquerda, tem aqui as várias moções apresentadas, o blogue da moção A (1º subscritor - Francisco Louçã) e o da moção C (1º subscritor - António Grosso).
Provavelmente, este meu post não terá grande utilidade - os leitores que apoiem o BE sabem perfeitamente aonde encontrar esses textos, e os que não apoiem (penso que a esmagadora maioria) não devem estar interessados, mas nunca se sabe (afinal, se eu gosto de ler, p.ex., os debates internos do Blasfémias, talvez algum leitor de direita se interesse pelos debates internos do BE).
Provavelmente, este meu post não terá grande utilidade - os leitores que apoiem o BE sabem perfeitamente aonde encontrar esses textos, e os que não apoiem (penso que a esmagadora maioria) não devem estar interessados, mas nunca se sabe (afinal, se eu gosto de ler, p.ex., os debates internos do Blasfémias, talvez algum leitor de direita se interesse pelos debates internos do BE).
5 comments:
Interesse penso que terá sempre, nem que seja para os politólogos. No entanto, estamos perante um problema no momento presente, pois debates e lutas internas é o que mais prolifera na nossa política. Por isso, se calhar a do Bloco vai passar mais despercebida do que o que merece, mas se tomarmos em conta a visibilidade que os media lhe dão, já não digo nada...
A moção C vale a pena ser lida. Tem momentos em que chega a parecer uma caricatura, uma sátira burlesca às vanguardas de extrema-esquerda - mas é mesmo a sério. Imperdível, principalmente o capítulo dedicado às matérias internacionais - o colaboracionismo no Haiti, a tibieza de Chavez em romper com os modelos de produção capitalista, a defesa do Hezbollah.
Miguel, veja lá se vota na C: no mínimo, teríamos aí um futuro próximo imensamente divertido.
A B é muito pobrezinha. Faria péssima figura num torneio da APDA. Ou numa AGE de uma qualquer secundária. Um momento de lucidez: reconhece a falta de leituras, o analfabetismo político radical, que afecta as esquerdas revolucionárias de hoje.
Da moção A, terminarei a leitura depois. Parece a mais interessante - até, ou principalmente, pelo que não se pode ler.
Três conclusões:
- a fundamentação teórica e filosófica já foi chão que deu uvas na extrema-esquerda
- o BE está a atravessar uma crise de crescimento; e não é certo que saia incólume. Marx explica.
- a ofensiva neoliberal continua preocupante
Post a Comment