Thursday, August 30, 2007
Programação anunciada
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Wednesday, August 29, 2007
Céu e Inferno
While crossing the street one day a Member of Parliament is tragically hit by a truck and dies.His soul arrives in Heaven and is met by St. Peter at the entrance.
“Welcome to heaven,” says St. Peter. “Before you settle in, it seems there is a problem. We have never had a (...) high official around these parts, you see, so we’re not sure what to do with you.”
“No problem, just let me in,” says the MP.
“Well, I’d like to, but I have orders from higher up. What we’ll do is have you spend one day in Hell and one in Heaven. Then you can choose where to spend eternity.”
“Really, I’ve made up my mind. I want to be in heaven,” replies the MP.
“I’m sorry, but we have our rules.” And with that, St. Peter escorts him to the elevator and he goes down, down, down to Hell.
The doors open and he finds himself in the middle of a green golf course.
In the distance is a clubhouse and standing in front of it are all his friends and other politicians who had worked with him.
Everyone is shaking his hand, and reminiscing about the good times they had while getting rich at the expense of the people.
They play a friendly game of golf and then dine on lobster, caviar and champagne. Also present is the Devil, who really is a very friendly guy who has a good time dancing and telling jokes.
They are having such a good time that before he realises it, it is time to go.
Everyone gives him a hearty farewell and waves while the elevator rises to Heaven where St. Peter is waiting for him.
“Now it’s time to visit Heaven.”
So, 24 hours pass with the MP joining a group of contented souls moving from cloud to cloud, playing the harp and singing. They have a good time and, before he realises it, the 24 hours have gone by and St. Peter returns.
“Well, then, you’ve spent a day in Hell and another in Heaven. Now choose your eternity.”
The MP reflects for a minute, then he answers: “Well, I would never have said it before, I mean Heaven has been delightful, but I think I would be better off in Hell.”
So, St. Peter escorts him to the elevator and he goes down, down, down to Hell.
Now the doors of the elevator open and he’s in the middle of a barren land covered with waste and garbage. He sees all his friends, dressed in rags, picking up the trash and putting it in black bags as more trash falls from above.
The devil comes over to him and puts his arm around his shoulder.
“I don’t understand,” stammers the MP. “Yesterday I was here and there was a golf course and clubhouse, and we ate lobster and caviar, drank champagne, and danced and had a great time. Now there’s just a wasteland full of garbage and my friends look miserable. What happened?”
The devil looks at him and smiles.
“Yesterday we were campaigning … today you voted.”
Publicada por Miguel Madeira em 12:36 1 comentários
Serviço Público
Festival Lagoa Burning Live « Metal Stage
www.myspace.com/lagoaburninglive
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Tuesday, August 28, 2007
Acerca da ETA e do País Basco
Helena Matos escreve acerca da ETA:
Se há problema dificil para as democracias é o do separatismo, que pode funcional como o "caso exemplar" dos paradoxos da democracia: como aplicar a "regra da maioria" (seja ela simples ou qualificada) numa situação em que o cerne da discussão é exactamente "qual é maioria que deve contar?".
Por exemplo, qual é a "maioria democrática" que têm competência para decidir o destino do Pais Basco? Se a "maioria democrática" dos bascos for pela independência e a "maioria democrática" dos espanhóis for contra? Qual é a maioria que vale? E se, sendo os bascos maioritariamente pela independência, no distrito de Alava a maioria local for contra?
[A minha opinião é que a maioria - eventualmente qualificada, 2/3 ou coisa assim - dos habitantes de um território devem ter sempre o direito de proclamar a independência de uma unidade politica maior; assim acho que o Pais Basco têm o direito, se os seus habitantes assim o entenderem, a ser independente, tal como Alava, se fosse o caso, também teria o direito a abandonar o Pais Basco e regressar a Espanha]
Publicada por Miguel Madeira em 13:52 6 comentários
Sunday, August 26, 2007
Um método que resulta
Concorde-se ou não com as acções e/ou os objectivos desses grupos, é inegável que a sua forma de organização parece funcionar.
No editorial, alguém (imagino que o director, Henrique Monteiro) chama a esses grupos "eco-fascistas". Ora atendendo que o fascismo defende, entre outras coisas, o "culto do chefe" (e, por norma, adora grandes desfiles para-militares bem ordenados e sincronizados), parece-me que esses grupos, sem chefe nem organização formal serão tudo menos "fascistas" (a menos que o possam ser no sentido de "fascista"="gajo muito mau", como nas expressões "islamo-fascismo" ou "o fascista do meu patrão não me dá aumento"). Mesmo "eco-terroristas" faz um pouco mais de sentido.
Publicada por Miguel Madeira em 22:45 6 comentários
Saturday, August 25, 2007
Sacos do Lidl e Fairy
Eu (que não percebo nada desse conceito de "vida de casado") não vejo é qual é a relação entre a vida de casado e as compras, os sacos do Lidl e o Fairy. Afinal, se por hipótese altamente improvável eu me casasse, em principio o efeito das economias de escala até deveria diminuir o meu contacto com compras e detergente para a loiça (ou estarei a ignorar eventuais deseconomias de escala?).
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Thursday, August 23, 2007
Acerca de abelhas
Publicada por Miguel Madeira em 21:54 1 comentários
Tuesday, August 21, 2007
Transgénicos estéreis?
Como já disse, não percebo nada da parte "técnica" desta questão. No entanto, fiz uma pequena pesquisa pela net (que vale o que vale) e parece-me que não é assim: efectivamente, existirá uma gene patenteado (o "exterminador") que produz sementes estéreis, mas, em 1999, a Monsanto, face às acusações que quereriam manter os agricultores na sua dependência, comprometeu-se a não o utilizar.
Ou seja, pelo que consegui apurar, os transgénicos actualmente existentes não são estéreis (bem, a melancia sem grainhas deve ser, mas não parece ser o caso do milho), e, portanto, poderão contaminar outras culturas (ou plantas selvagens) lá ao pé (se esse "ao pé" é maior ou menor que a distância de segurança actualmente exigida por lei não faço ideia).
Claros, se alguém tiver referências que comprovem o contrário, podem deixá-las na caixa de comentários.
[por outro lado, também é um bocado ilógico que algumas das pessoas que são contra os transgénicos devido ao perigo de contaminação sejam também dos mais críticos do gene "exterminador"]
Publicada por Miguel Madeira em 19:18 8 comentários
Monday, August 20, 2007
Accpetable equality
Artigo de Chris Dillow (como de costume, o facto de eu o re-postar não significa necessariamente concordância):
However, capitalist inequality is not like this, in (at least) three senses:
1. Some people lack the assets to gain access to the games that pay best returns. If you're born poor or - thanks to bad schooling, bad homes or bad genes - have inadequate human capital, your chances of success are limited.
Worse still, you can't choose games that give a decent pay-off to what qualities you have. You can't move to societies in which rewards to physical strength are high relative to intellectual strength, or to societies in which there are no capital constraints upon potential entrepreneurs, as these barely exist. And you can't insure, pre-birth, against having a bad starting position.
2. You're forced to enter the casino and gamble. Because there are inadequate mechanisms for insuring against industrial or occupational risks, some people are trapped into bad gambles: think of miners in the 1980s or unskilled workers generally in the 1990s.
3. Capitalism isn't a fair game. Some people are better than others at using company and state power to extract rents, at others' expense; I'm more bothered by the supermarket boss earning £25,000 who exploits and tyrannizes his employees than I am by Rio Ferdinand earning £100,000 a week, useless tit as he is.
It's not just bosses and state apparatchiks who have this power.
For example, hedge fund managers and equity investors who suffer losses can expect central banks to help them out. Poorer people don't get such a helping hand, despite being less responsible for their losses.
Publicada por Miguel Madeira em 23:12 0 comentários
Acho que isto não faz sentido nenhum
Publicada por Miguel Madeira em 15:59 3 comentários
Milho transgénico (V)
Caro Miguel Madeira
Por isso é que quem cultiva transgénicos, tem que ter cérceas envolventes, e nesses espaços semear cereais do mesmo tipo, mas não transgénicos.
Ou o Miguel pensa que os insectos polinizadores são "reabastecidos em voo", e são tão maus que vão explicitamente, polinizar os vizinhos biológicos.
No entanto não há nenhuma lei que impeça um agricultor de plantar pepinos, paredes meias com outro que tenha plantado melões, só o bom senso e as regras de boa vizinhança.
Sabe o que acontece aos melões num caso desses ?
O que é acha que o agricultor do melões deve fazer ao vizinho dos pepinos ?
Por outro lado, acha que os fabricantes de sementes geneticamente modificadas, são tão tolos, que não se previnem e deixem que um bando de abelhas e mosquitos lhe roubem a curto prazo os clientes, permitindo que as características superiores dos seus produtos se disseminem naturalmente ?
Que seu saiba (e sei muito pouco, mas se calhar mais do que os patetas que andam para aí a protestar) os cereais transgénicos são praticamente estéreis.
Publicada por Miguel Madeira em 14:27 3 comentários
Desobediência Civil
"A desobediência civil é um acto que ganha força pelo preço pago pelo activista que está de cara descoberta contra um sistema que faz cumprir as suas leis. Não é feito por activistas de cara tapada, escoltados pela polícia que os protege."
Publicada por Miguel Madeira em 02:21 0 comentários
Terrorizing Social Protest
A disturbing trend is afoot. In the past couple of months, in two countries, governments have relied on broadly-worded terrorism laws to put down social protests.
Political demonstrators in El Salvador and London have found police deploying a new weapon against them: laws designed to prevent and punish terrorism. In the town of Suchitoto, El Salvador, during a mass demonstration in early July against a water decentralization plan, fourteen protesters were arrested and charged with terrorism.
At London's Heathrow Airport this week, police have been relying on stop-and-search powers contained in a recent terrorism law to control a huge demonstration against global warming. A government document made public last Saturday warned that police would employ their counterterrorism powers to deal "robustly" with any illegal protests.
The demonstrators in El Salvador threw rocks at police and blocked roads, and some minority of participants in the ongoing Heathrow protest may also break the law. But the police already have plenty of legal authority to arrest demonstrators who disrupt flight schedules or damage property; their use of counterterrorism legislation is sheer opportunism.
Publicada por Miguel Madeira em 02:04 0 comentários
Venezuela: sindicalistas sem comida nem água no Ministério do Trabalho
Desde el día miércoles 15 de agosto del año en curso un grupo de 17 líderes sindicales de FENTRASEP, se encuentran dentro de las instalaciones del ministerio del trabajo, esperando se les reciba la propuesta del Contrato Marco de la Administración Pública, por parte de dicha federación sindical, a los mismos se les corto, el agua, la luz, el acceso a los ascensores y no se les permite que reciban comida por parte de sus familiares y amigos.
Esta situación se presenta luego que el día miércoles los dirigentes sindicales se presentan en el ministerio para ser recibidos por la Dra. Benigna Galindo Inspectora Nacional del Trabajo, la cual les recibiría la propuesta del Contrato Marco de empleados y obreros de la Administración pública a los dirigentes de la FEDERACIÓN, hecho que de paso, ya se había acordado con la funcionaria, que según nos informan planteo hasta se podía invitar a la prensa a dicho evento.
La funcionaria no se presento en ese momento, los dirigentes según nos informa el Sr. Rubén Linares, dirigente nacional de la UNT que acompaño a los miembros de FENTRASEP al acto, pidieron permiso para esperarla el cual les fue le concedido por parte de los funcionarios del ministerio. Al final de la tarde se la comunicó a los miembros de la comisión que la Dra. Galindo llegaba el lunes, como ya los mismos habían recibido permiso para esperarla decidieron continuar haciéndolo dentro de las instalaciones del ministerio del trabajo.
Es de hacer notar que el día jueves y viernes, según nos informaron parte de los trabajadores que estaban en la puerta del ministerio apoyando a los dirigentes de FENTRASEP, el ministerio no abrió sus puertas al público. No sólo eso, el miércoles en la noche se les quito la luz, el agua, el acceso a los ascensores al piso 5 donde se encuentran los dirigentes de FENTRASEP en espera de la funcionaria para que les reciba la propuesta de contrato colectivo. Lo peor es que se recibió la orden, según nos comento la gente de seguridad del ministerio, de no dejar pasar comida, ni agua, ni medicinas a ninguno de los presentes en el piso 5 de dicha institución.
Al ver todas las irregularidades que se presentaban, se llamó a la Defensoría del Pueblo, a la cual no se le dejo ingresar a las instalaciones del ministerio por parte del personal de seguridad, según nos informó uno de los familiares, sólo se le pudo hacer llegar comida a los dirigentes una vez que llego un magistrado.
La misma situación se presento hoy desde las 9am, no se permitió el acceso a los familiares, para hacer llegar comida, agua y medicinas a los dirigentes sindicales. Sumado a esto se presento cerca de las 1OAM una comisión del CIPC que subió al piso 5 y le informó a los dirigentes que iban hacer un levantamiento, ya que había una denuncia de que los mismos dañaron el cableado y la central telefónica del ministerio, lo cierto es que una vez aclarada la situación los funcionarios se retiraron, e informaron que esto no era competencia de ellos.
Hasta las 4.45PM no se les había permitido el acceso a la comida y a las medicinas a los trabajadores dentro de las instalaciones, en la parte de afuera cada vez había más gente entre familiares y trabajadores, para el momento de este escrito se nos comunica por parte del dirigente Marcos García, que el asesor jurídico del ministerio Guillermo Sánchez, les había ofrecido invitarlos a comer a todos a un restaurante y que les recibiría la propuesta del Contrato Marco, siempre y cuando dejaran las instalaciones, lo cual fue rechazado de plano por los dirigentes sindicales que están dentro de las instalaciones.
Los dirigentes que se encuentran en estos momentos dentro de las instalaciones del Ministerio del Trabajo, sin acceso a los servicios básicos por orden del ministro son:
Omar Rangel, Sindicato de Educación.
Iván González Sindicato del CONAT.
Hildemaro Ramón, Sindicato del IPASME.
Ángel García, Sindicato del IPASME.
Nelson Garces, Aeropuerto de Maiquetía.
Jesús Colmenares, FENTRASEP
Ramón Arías FENTRASEP.
Marcos García FENTRASEP.
William Díaz, Asamblea Nacional.
Hugo Rondón, FENTRASEP.
Juan Reina, INAM.
Freddy Mendoza, INAM.
Rubén Linares, Coordinador Nacional de la UNT.
Asrael López. FENTRASEP.
Ramón Medrano FENTRASEP.
Nelson García, FENTRASEP.
Antonio Zuarse.
Todos dirigentes sindicales de la administración pública y a todos se les viene violando sus derechos humanos y constitucionales desde el día miércoles 15 de agosto por parte del ministerio del trabajo.
Outros textos sobre o assunto:
Caso de los "secuestrados" en el Minpptrass: Sindicalistas y dirigentes latinoamericanos de izquierda protestaron ante embajada venezolana en Argentina
Voces internacionales piden al Ministro del Trabajo que garantice derechos laborales y humanos de trabajadores del sector público
Petroleros se solidarizan con los 17 dirigentes encerrados en despacho del Minpptrass e instan al Ministro Rivero que renuncie al cargo.
Policia Metropolitana, amenaza nuevamente con reprimir trabajadores en vigilia dentro del Ministerio del Trabajo
Dirigentes sindicales, estudiantiles y politicos argentinos se solidarizan con empleados de la administración pública de Venezuela
Orlando Chirino: "el gobierno, a través del ministro del Trabajo, ampara a ladrones y burócratas en la administración pública"
Ministerio del Trabajo amenaza con reprimir trabajadores del Sector Publico que protestan por respeto a sus derechos Constitucionales y libertades sindicales.
En sede del Ministerio del Trabajo, trabajadores del sector Público pasan la noche exigiendo respeto a sus derechos sindicales y laborales.
Publicada por Miguel Madeira em 00:52 0 comentários
Milho transgénico (IV)
Ora, se considerarmos que o principal problema das culturas transgénicas é poderem passar os seus genes para as plantas dos terrenos vizinhos (através do vento, abelhas, borboletas...), parece-me que os principais "culpados" serão os agricultores que usam transgénicos (já que são eles que tomam a decisão que, alegadamente, pode levar a essa contaminação). Podermos questionar a legitimidade e/ou a oportunidade do recurso a métodos de "acção directa" (e Daniel Oliveira, nos pontos 2,3 e 4 do seu post dá bons argumentos contra o recurso a esses métodos), mas, recorrendo-se a eles, faz mais sentido que seja contra os agricultores.
Pode-se argumentar que "a culpa não é dos agricultores, é do lobby dos transgénicos", mas não é o "lobby dos transgénicos" (as empresas que desenvolvem os transgénicos) que decide cultivar transgénicos, são os agricultores que os usam (sem querer fazer uma equivalência entre as duas situações, quando alguém comete um crime, o principal culpado é ele, não quem lhe forneceu as armas ou as ferramentas).
Publicada por Miguel Madeira em 00:10 1 comentários
Friday, August 17, 2007
Milho transgénico (III)
O agricultor em questão, além dos 70 hectares da herdade, é um dois dois maiores proprietários da aldeia de Paderne, Albufeira, logo não deve estar em risco de morrer de fome.
[Poder-se-ão perguntar "isso interessa alguma coisa?"; talvez não, mas foi o próprio Menezes que pôs a questão nesses termos]
Publicada por Miguel Madeira em 23:39 1 comentários
Milho transgénico (II)
1º será que a plantação é realmente prejudicial? O argumento é de que o polén do MON81, além de contaminar as culturas vizinhas, pode provocar o cancro, mas não faço a mínima ideia se isso é verdade ou apenas um "mito urbano";
2º assumindo que a plantação é nociva, será legitimo recorrer à auto-defesa directa contra ela? Afinal, pode-se argumentar que, se cada um de nós decidir fazer "justiça" sempre que ocorra algo que achemos errado, acabaremos aos tiros uns com os outros; o contra-argumento é que a escravatura também foi legal em tempos... Curiosamente, alguns dos críticos da acção até me parecem simpatizar também com a ideia da "auto-defesa directa" (se é que eu interpretei bem o que eles pretendiam dizer nos posts);
3º assumindo que a "auto-defesa directa" é indesejável, qual deverá ser o nível de governo com autoridade para definir se se pode ou não plantar transgénicos? A mim parece-me que o ideal deve ser o município, já que os eventuais efeitos de poluição provocados pelo pólen transgénico ocorrem mais intensamente a nível local (mas maior do que a de uma pequena freguesia). Agora, eu não faço ideia de qual a opinião do município de Silves sobre os transgénicos (foi apresentada uma proposta contra os transgénicos na Assembleia Municipal, mas desconheço se foi aprovada) - no entanto, a resolução da Junta Metropolitana declarando o Algarve "Zona Livre de Transgénicos" parece-me ter mais valor (segundo o critério de que a decisão deve ser local) do que a resolução da Comissão Europeia que autorizou o cultivo deste tipo de milho.
Publicada por Miguel Madeira em 22:57 2 comentários
Milho transgénico
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Sunday, August 12, 2007
Alvor
Publicada por Miguel Madeira em 18:46 0 comentários
A questão das armas (II)
No entanto, os lobbies das armas nem se parecem preocupar muito com isso: no site da NRA não encontro nenhuma referência ao assunto; no site dos GWO, a única referência é um texto elogiando a legislação de armas do Alasca, que, entre outras coisas, proíbe as navalhas de ponta e mola (ponto 5). É verdade que a NRA é a National Rifle Association, isto é, uma organização destinada a defender a posse de armas de fogo, mas o próprio facto de o lobby das armas se organizar à volta de defesa das armas de fogo (em vez das armas brancas) é sintomático.
A minha possível explicação (vindo de alguém que nunca pôs os pés nos EUA...): suspeito que se trata se uma questão cultural (ou folclórica, no sentido mais profundo da palavra "folclore") - as armas de fogo estão associadas à mitologia da "América profunda", junto com as tortas de maçã, os cowboys, etc.; pelo contrário, as ponta-e-mola evocam a ideia de delinquentes juvenis urbanos, provavelmente filhos de imigrantes.
Publicada por Miguel Madeira em 15:24 4 comentários
A questão das armas
Desde a Revolução Francesa ao PREC, passando pelo Chile de Allende, o normal era ver-se a "esquerda" a defender os "cidadãos em armas" e a "direita" a dizer umas coisas sobre "ordem pública" e de "não dever haver armas [pelo menos, acima de certo calibre] fora do controle da autoridade legitima".
A titulo de exemplo, veja-se o inicio deste artigo de Ernest Mandel (o "pai espiritual" do nosso Louçã), em que este aponta, como um dos símbolos principais do igualitarismo das "sociedades primitivas", o direito de cada homem adulto usar armas.
Ora, com as polémicas acerca do "gun control" nos EUA, a situação parece ter-se invertido (a esquerda norte-americana, pelos vistos, abandonou as teses do líder socialista Victor Berger, que dizia que os trabalhadores deveriam guardar armas em casa para se defenderem da repressão ao serviço dos capitalistas).
Publicada por Miguel Madeira em 00:33 0 comentários
Saturday, August 11, 2007
Eleições norte-americanas
Kucinich 66
Assault Weapons Ban
Gravel 60
(you have no disagreements with this candidate)
Obama 42
Assault Weapons Ban, Patriot Act, Border Fence, Same-Sex Marriage
Edwards 40
Death Penalty, Assault Weapons Ban, Patriot Act, Iran - Military Action, Same-Sex Marriage
Clinton 40
Death Penalty, Assault Weapons Ban, Patriot Act, Border Fence, Iran - Military Action, Same-Sex Marriage
Richardson 39
Death Penalty, Patriot Act, Iran - Military Action, Same-Sex Marriage
Biden 36
Death Penalty, Assault Weapons Ban, Patriot Act, Border Fence, Same-Sex Marriage
Dodd 35
Death Penalty, Assault Weapons Ban, Patriot Act, Border Fence, Iran - Military Action
Paul 21
Abortion Rights, Embryonic Stem Cells, ANWR Drilling, Kyoto, Citizenship Path for Illegals, Border Fence, Net Neutrality, Minimum Wage Increase, Same-Sex Marriage, Universal Healthcare
McCain -11
Brownback -18
Thompson -27
Giuliani -28
Huckabee -36
Cox -37
Tancredo -53
Hunter -55
Romney -65
Observações:
Eu tinha razão (na minha perspectiva) quando, há uns meses, escrevi "[r]ealmente, dos candidatos dos partidos do "sistema", o Mike Gravel parece-me o melhorzinho (ou talvez o Kucinich)."
Pelo vistos, já não teria razão em simpatizar mais com Edwards do que com Obama.
Já era de esperar que preferisse Democratas a Republicanos; mas o único Republicano a ter uma cotação positiva ser o elemento considerado mais à direita da Camara dos Representante é potencialmente chocante.
O que talvez fosse o melhor candidato ainda não se decidiu a avançar.
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Thursday, August 09, 2007
Um corpo desaparecido na costa algarvia pode dar à terra?
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Wednesday, August 08, 2007
Um ano que passou sem ser crucificado ou algo equivalente
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Sunday, August 05, 2007
Mais uma entrevista com um sindicalista venezuelano
[este artigo ajuda a perceber melhor as divisões nos sindicatos venezuelanos]
L.C.: ¿Qué importancia le das a las declaraciones del diputado y sindicalista Oswaldo Vera?
Independientemente de que muchos no reconozcamos como dirigente de los trabajadores a un personaje que pretende ser diputado y sindicalista al mismo tiempo, es decir que se paga y se da los vueltos, como Oswaldo Vera, lo que sí es cierto, es que es una voz autorizada del alto gobierno. No por casualidad el presidente Chávez lo ha ratificado como candidato a diputado en dos oportunidades y recordemos que fue el vocero de los “trabajadores”, aunque no lo nombró nadie, en el acto de lanzamiento del proyecto del PSUV que se realizó el 24 de marzo en el Teatro Teresa Carreño.
En ese sentido, la entrevista reviste importancia porque las opiniones de Vera reflejan la visión que desde las altas esferas de gobierno se tiene del acto de unidad del 26 de julio, así como con respecto a tres temas de gran complejidad que iluminan los debates en nuestra central, como son la unidad de los trabajadores, la autonomía sindical y la relación de los trabajadores con el PSUV.
L.C: Comencemos por el acto de reunificación de la UNT del 26 de julio ¿Cuál es tu balance?
El acto del 26 de julio fue un hecho contundente, público y notorio que ha logrado renacer las expectativas del millón y medio de afiliados que posee nuestra Central. Casi 1.000 dirigentes provenientes de todos los rincones del país, atendieron el llamado hecho por las 5 corrientes y en una demostración de sensatez y cordura, acordamos dar el puntapié inicial para reorganizar la UNT , fortalecer sus estructuras regionales y nacionales y encarar en forma democrática y transparente el proceso electoral para legitimar a los dirigentes de la Central.
Nuestro balance de este evento es enteramente positivo y lo catalogamos como un nuevo triunfo de las bases que exigen el respeto a la decisión mayoritaria del II Congreso realizado en mayo de 2006 y una contundente derrota a las políticas divisionistas que impulsan las corrientes “oficialistas” o “gobierneras” como las califican muchos compañeros. En ese sentido, pienso que las declaraciones de Oswaldo Vera, son la respuesta “oficial” en contra de los esfuerzos por reunificar la Central.
¿Por qué Oswaldo Vera, a quien tú catalogas como vocero del gobierno, se opone a la unidad?
Con sus declaraciones, Oswaldo Vera ratifica lo que nosotros tenemos claro desde hace muchos años. A la nueva burocracia sindical nacida del riñón del movimiento que lidera el presidente Chávez, no le interesa en lo más mínimo la unidad de las filas de los trabajadores. La FBT (hoy FSBT) siempre quiso imponer su particular visión de la unidad, pero nunca lo lograron. Yendo un poco atrás, recordemos que en las elecciones sindicales de octubre de 2001, la FBT , corriente en la cual yo militaba, tuvo todas las condiciones para derrotar a la CTV , pero no se logró precisamente porque los dirigentes en aquella oportunidad impusieron sus “criterios de unidad” y creyeron que si el Presidente Chávez le levantaba la mano como candidato a Isturiz, eso sería suficiente para ganar las elecciones.
Los hechos demostraron que eso no era suficiente. Para derrotar a la burocracia sindical cuarta-republicana era preciso tener un programa clasista, democrático y autónomo, realizar un fuerte trabajo en las bases, para poder desmontar la poderosa maquinaria sindical fraudulenta que el bipartidismo edificó durante 40 años, la cual tenía además el respaldo de todos los empresarios del país, de las multinacionales y contaba con el favor de los medios de comunicación.
La visión sobre la unidad que tenían los dirigentes de la FBT en ese momento y que hoy perdura, se basa en el aprovechamiento abusivo del prestigio que el presidente Chávez tiene entre los trabajadores; en el control del aparato de gobierno; en el amiguismo; en el manejo de multimillonarios recursos para viajar y hacer lobby en las regiones; en la imposición a dedo de los candidatos en los Estados o dividir la votación en aquellos sitios donde sus candidatos no gozaban de reconocimiento entre los trabajadores, como sucedió en Carabobo, donde la mayoría de los sectores clasistas apoyaban mi nombre, pero ellos prefirieron dividir la votación, perdiéndose la oportunidad de derrotar a la burocracia adeca-copeyana en el Estado. A pesar de ello, mi candidatura duplicó o triplico en algunos casos los votos obtenidos por los candidatos que recibieron el apoyo de la dirección de la FBT.
En el año 2005 en nombre de la unidad, dividieron a la FBT , al expulsarnos a Marcela y a mí, siendo esta la hora que no conocemos las explicaciones públicas por las cuales fuimos separados de la corriente. La explicación que yo tengo, es que nosotros nos dedicamos a construir a la UNT por las bases, ganamos el afecto y el respaldo mayoritario de las bases, cuestión que para ellos es inaceptable.
Luego vino el II Congreso de la UNT. La FBT no movió un solo dedo para organizar a los trabajadores, no fueron a la plenaria nacional de octubre de 2005 donde las bases se insurreccionaron exigiendo elecciones y luego tuvieron una mediocre participación en las deliberaciones del II Congreso. Nosotros reprodujimos y distribuimos el video del congreso y allí se puede apreciar que la intervención de Oswaldo Vera, lo único que produjo fue soñolencia.
Por su escasa aceptación entre las bases huyeron del Congreso y desde esa fecha hasta hoy se han empeñado en demostrar, sin lograrlo, que la UNT no representa a los trabajadores. Son tan mediocres y gozan de tan poco reconocimiento entre sus propios camaradas que ni siquiera en la plenaria de su corriente realizada hace poco más de 3 meses, fueron capaces de imponer la tesis de que había que desconocer a la UNT y construir otra central.
Para resumir, la visión de la unidad que tienen Oswaldo Vera, los dirigentes de la FSBT , el Ministro del Trabajo y sus funcionarios, así como el alto gobierno, se sustenta en que los trabajadores y sus organizaciones deben tener sumisión al “aparato político”, al poder que genera el manejo de multimillonarios recursos y a las decisiones del gobierno. La visión de unidad de ellos se refleja en que utilizan el poder y las relaciones que tienen con los medios del Estado para vetar en dichos medios a los luchadores y dirigentes clasistas de los trabajadores. Ejemplo de esto chico, es que Vera y la FSBT se cogieron un programa de la UNT que se transmite por Radio Nacional, pero además de esto son incapaces de invitarnos a nosotros y a otros dirigentes clasistas a debatir públicamente con ellos en los programas que tienen en Vive y RNV. Eso no es unidad, eso es una aberración que violenta la autonomía sindical. Ellos dicen que cuentan con el 80% de las bases de la UNT, nosotros decimos que en realidad cuentan es con el 80% de los burócratas y sinvergüenzas que medran de la UNT y chapean con el título de supuestos dirigentes sindicales para obtener cargos en el gobierno o para que el Presidente les levante la mano como diputados. Si de verdad tienen el apoyo que dicen tener ¿por qué no han hecho nada por la unidad de la UNT? ¿por qué no han llamado a elecciones?, pero, sin embargo, ahora dicen que la UNT no representa a los trabajadores.
Veo que arribamos al tema de la autonomía sindical ¿Porqué ustedes la consideran un principio del movimiento sindical?
Es muy sencillo. La UNT nació luego de que los trabajadores hicieran la experiencia total con la CTV y comprendieran que esa Central al participar del golpe de abril de 2002 y el posterior paro saboteo patronal, ya no tenía ninguna independencia política, no gozaba de ninguna autonomía porque se había convertido en un apéndice de Acción Democrática, de COPEI, de Fedecámaras y era sumisa a las órdenes delineadas desde Washington.
Por eso los trabajadores se levantaron y junto con las comunidades derrotamos a la contrarrevolución, sentando las bases para el surgimiento de la UNT. De paso quiero recordarte que en septiembre de 2002 la FBT , con la presencia del Presidente Chávez en un acto en el Teatro Municipal quiso imponer el surgimiento de una nueva central, pero las bases lo impidieron, porque comprendieron que las condiciones aún no habían madurado lo suficiente, que no se trataba de crear un nuevo aparato, sino dar la batalla para ganar al conjunto del movimiento sindical, como así ocurrió a finales de enero de 2003 cuando derrotar el paro saboteo.
Si ya los trabajadores hicieron esa experiencia y comprendieron que para avanzar tienen que gozar de plena autonomía, ¿con qué argumentos le vamos a decir ahora que sus decisiones deben estar supeditadas a las necesidades del gobierno o del Estado, que como lo dice el Presidente Chávez sigue siendo capitalista? Es un contrasentido. La desgracia es que Oswaldo Vera, el Ministro del Trabajo y el propio Presidente Chávez insisten en atacar la autonomía sindical.
Para Oswaldo Vera y para la FSBT que se reivindican como voceros del gobierno al interior del movimiento sindical, la autonomía sindical es una armadura de hierro que protege a los trabajadores y por eso quieren desconocerla. Ellos quieren imponerles a los trabajadores la creencia de que está bien que el gobierno sea el mayor violador hoy día del derecho a la negociación de contrato colectivo. No puede ser que ellos no digan nada y con su silencio avalen a un gobierno que pasa por encima del derecho supraconstitucional que tienen los trabajadores de discutir sus contrataciones colectivas. Que no hay que denunciar, movilizarse o luchar en el sector petrolero, porque el Ministro del Trabajo junto con la burocracia de la V República y los golpistas de la IV República negocian y entregan las más importantes conquistas históricas obtenidas por los petroleros.
Para ellos, los trabajadores de los ministerios, de Mercal o de Barrio Adentro no tienen derecho a organizarse sindicalmente ni a reclamar el derecho a la negociación colectiva que lleva años sin que se realice. La FBST no quiere que nosotros nos pronunciemos en forma independiente por una nueva ley orgánica del trabajo que refleje la nueva correlación de fuerzas, ni la reglamentación de la ley de seguridad social que lleva años en los archivos, ni qué decir de la recuperación de la retroactividad de las prestaciones sociales. Quieren que los trabajadores seamos serviles, como lo son ellos, a tal punto que antes del Primero de Mayo, públicamente Oswaldo Vera se pronunció a favor de un aumento salarial del 17%. Si el 20% otorgado por el Gobierno fue una miseria de aumento, te imaginas lo que hubiera sido que se hubiese aprobado la propuesta de Oswaldo Vera.
Las elecciones en la Central pudieron haberse realizado hace años, pero ellos se niegan porque saben que los trabajadores van a preferir a los que luchan de frente, por la calle del medio en defensa de sus derechos. A mi han dicho “lochero”, contrarrevolucionario y toda una serie de falsas acusaciones; pero nunca podrán decir que he renunciado a defender los derechos de los trabajadores, a cambio de satisfacer las necesidades del gobierno o de los empresarios como lo hacen hoy día los dirigentes de la FSBT y el Ministro del Trabajo junto con algunos funcionarios.
La gran batalla de II Congreso fue la defensa de la autonomía, en la cual triunfamos. A esa batalla no renunciamos así hayamos llegado a un acuerdo de unidad de acción para reunificar y hacer las elecciones en la UNT con otras corrientes. Cuando se realicen las elecciones en la Central , la defensa de la autonomía será una de nuestras grandes banderas. Las otras corrientes tendrán que responder por sus acciones, en especial los compañeros del equipo que trabaja con Marcela Máspero, que renunció a la autonomía sindical, luego se convirtieron en voceros de Vice-Presidencia y la mal recordada “Mesa de Conflicto Cero”, hasta que cayó en desgracia y quedó desheredada políticamente.
Por nuestra parte, tenemos nuestra conciencia limpia y con toda autoridad política le seguimos desciendo a Oswaldo Vera, a José Ramón Rivero y al Presidente Chávez que están equivocado si creen que el movimiento sindical va a renunciar a la autonomía sindical.
Para comprender en mejor manera el profundo significado de la autonomía sindical, yo invito a los medios de comunicación alternativos, a los dirigentes sindicales y a las organizaciones que se reclaman defensoras de los derechos de los trabajadores para que visiten la empresa Sanitarios Maracay donde se desarrolla la experiencia más avanzada de control obrero, para que dialoguen directamente con los trabajadores y escuchen en sus propias palabras las opiniones que tienen sobre el rol del Gobierno Nacional, de la Asamblea Nacional , de la Gobernación , de la Alcaldía , de los Tribunales de Justicia, del Consejo Legislativo, del Ministerio del Trabajo, de las inspectorías del Trabajo, del Milco, de Oswaldo Vera, de la FSBT , y por qué para ellos es tan importante defender la autonomía sindical.
¿Qué tienen que ver estas polémicas con el PSUV?
Los trabajadores debemos aprender a leer entre líneas y sacar nuestras propias conclusiones. Debemos tener claro que Oswaldo Vera habla como dirigente de un partido en construcción como lo es el PSUV. La conclusión inmediata que uno saca es que todos aquellos trabajadores que se vinculen a ese partido, tendrán que desconocer o renunciar a la UNT como lo propone Oswaldo Vera. Yo aspiro a que los dirigentes sindicales y trabajadores consecuentes que allí se encuentren denuncien esta situación, desautoricen a su dirigente y si las directivas de ese partido no lo aceptan, que de inmediato se retiren de esa organización, porque va en contra de las más importante herramienta de lucha construida por los trabajadores en el proceso revolucionario.
El segundo asunto, está relacionado con la estrategia que debemos tener los trabajadores. Para mi es claro que nuestro norte es el socialismo, teniendo como protagonistas centrales a los trabajadores organizados política y sindicalmente. Para Oswaldo Vera y para el gobierno, como lo ha planteado recientemente el presidente Chávez, la clase obrera no es protagónica, y debe estar sometida a las decisiones de un gobierno y de un Estado que todos reconocen que aún no rompe con la herencia de la IV República.
En tercer lugar, qué tipo de partido es el PSUV, donde los principales dirigentes, sin consultar con las bases, incluso pasando por encima de las decisiones de sus camaradas, insisten que la UNT no es la representante de los trabajadores y que hay que liquidarla. Esos métodos autoritarios de los cogollos son incompatibles con los criterios de democracia sindical que reivindicamos los auténticos revolucionarios socialistas.
En cuarto lugar, hay que concluir que no hay sitio para los trabajadores honestos y revolucionarios en un partido, que está dirigido por deshonestos y ladrones como es el caso de Franklyn Rondón, que hoy es reivindicado por Oswaldo Vera. Oswaldo Vera ha confesado la verdad, prefiere aliarse con estafadores para reorganizar a los trabajadores “chavistas”, antes que luchar por reunificar la UNT. Qué puede esperarse de esta unión con un ladrón de cuello blanco que se apropió de 3 millardos de bolívares descontados en forma inconsulta a los trabajadores y ahora tienen el descaro de decir que no hay recursos para desarrollar las elecciones en Fentrasep. A estos deshonestos no los une la misión de reorganizar las filas de los trabajadores, ni la de los chavistas, ni mucho menos la de construir un partido revolucionario. Los trabajadores honestos y revolucionarios tienen que meditar profundamente sobre este asunto.
Pero no sólo se trata de burócratas y deshonestos. Oswaldo Vera y el Ministro del Trabajo, promueven reuniones con los patrones, los impulsan para que ingresen al PSUV y les dan todas las garantías para que puedan violentar los derechos de los trabajadores. Ese es el caso de Sanitarios Maracay, donde funcionarios del alto gobierno, de la Asamblea Nacional y del Ministerio del Trabajo, le facilitan la labor a los patronos golpistas Branger Pocaterra para que derroten la heroica lucha de más de 4 años que llevan los valerosos trabajadores de Sanitarios Maracay. La FSBT defiende la propiedad privada y a los propietarios privados que hoy lavan sus rayas inscribiéndose en el PSUV. Con esos explotadores ni con ningún tipo de capitalistas, los trabajadores podemos hacer vida común. Somos enemigos de clase irreconciliables.
Una prueba de lo que te digo, es que el Gobierno Nacional ha iniciado el Programa Petrocasa, mediante el cual se construirá en una primera fase 18.000 viviendas que requieren 36 salas de baño. Lo increíble es que ya se tiene acordado que los proveedores sean empresarios capitalistas golpistas y no los trabajadores de Sanitarios Maracay que tiene la empresa bajo control obrero y producen el mejor y más económico producto en el mercado. Con esto queda en evidencia que hay dos proyectos enfrentados, el del socialismo para los empresarios que impulsan los funcionarios de gobierno y el socialismo de los trabajadores que defienden los obreros de Sanitarios Maracay.
Pero además de todo lo anterior, Vera y la FSBT son los que avalan la persecución a los trabajadores del sector público que no se inscriban en el PSUV.
Por eso te decía desde un principio, que hay una estrecha relación entre las declaraciones de Oswaldo Vera, los lineamientos políticos del gobierno y la construcción del PSUV. Los trabajadores tenemos que sacar una sola conclusión: nuestro lugar no está en el PSUV, tenemos que construir nuestro propio espacio, nuestro propio partido de los trabajadores. Un partido que defienda la autonomía sindical, que movilice a los trabajadores en defensa de sus derechos, que rompa de verdad con los empresarios y las multinacionales, que luche por la expropiación y socialización de los medios de producción, de las tierras en propiedad de los terratenientes, de los grandes comercios y del sistema bancario. Eso es socialismo, lo demás es tratar de embellecer al sistema capitalista. No queremos un partido que sólo viva de las críticas al gobierno, queremos un partido que luche por el poder y el gobierno de los trabajadores. Esa es la esencia política de toda esta discusión.
¿A qué razones políticas y económicas atribuyes este tipo de declaraciones de Oswaldo Vera?
Además de la visión que tiene el gobierno de no reconocer que los trabajadores somos el sujeto fundamental de la revolución socialista como lo ha sustentado el Presidente Chávez, creo que hay explicaciones sociales de fondo. Oswaldo Vera, los dirigentes de la FSBT y el alto gobierno, socialmente no reflejan a la clase obrera. Ellos reflejan a sectores de clase media, a los nuevos ricos, a la nueva burocracia surgida del proceso, a las alianzas con grupos de empresarios supuestamente para desarrollar el país, y reflejan a los corruptos que desde las alturas del poder se enriquecen a diario a costa de los derechos del pueblo trabajador de las ciudades y el campo.
Ellos no reflejan a los trabajadores y el pueblo, por eso los ministros y vice-ministros que impulsan las reestructuraciones en las instituciones del Estado, arremeten contra los sindicatos y hacen todo tipo de acusaciones con el objetivo de impedir que los dirigentes honestos y revolucionarios cuestionen estas medidas antidemocráticas que no han sido discutidas ni aprobadas por los propios trabajadores, tal como está ocurriendo hoy en el INAM.
Por eso hay que construir un partido de los trabajadores, que refleje a los trabajadores, que luche por los trabajadores, que se movilice por los trabajadores y que quiera un gobierno de los trabajadores que representamos el 70% de la población. No un partido revolucionario de nombre, pero que en su dirección y en su política defienda la propiedad privada, las empresas mixtas, el ingreso de multinacionales chinas, hindúes, rusas, españolas, iraníes, etc., para explotar nuestros recursos naturales y súper-explotar la fuerza de trabajo. Esa fue la gran conclusión del Congreso Regional de la UNT en el Estado Aragua, que votó una resolución llamando a los trabajadores a construir su propia herramienta política independiente de los explotadores, los capitalistas, los burócratas, los banqueros, los terratenientes y los corruptos.
No es casual que Oswaldo Vera ni los principales dirigentes de la FSBT en todos estos años que llevan ocupando cargos de diputados o de funcionarios de gobierno, no hayan visitado en solidaridad un solo portón donde los trabajadores estén en conflictos. No conozco un sólo expediente que tenga la firma de Oswaldo Vera como asesor o acompañante de alguna lucha sindical importante en este país
(...)
Publicada por Miguel Madeira em 22:58 1 comentários
Venezuela - continua agitação na indústria petrolifera
Declarações do sindicalista José Bodas:
"No hay día que los campos petroleros, las refinerías y las sedes administrativas de PDVSA no sean escenario de protestas radicales de trabajadores y empleados reclamando negociación del contrato petrolero, absorción, cancelación de los pasivos laborales a las multinacionales en transición al régimen de empresas mixtas, mayor seguridad en el trabajo o denunciando la creciente corrupción e ineficiencia de la nueva casta burocrática disfrazada de «rojo,rojito» que se ha enquistado en la principal empresa del Estado”, expresó José Bodas, líder sindical en el Estado Anzoátegui.
“Pareciera que al ritmo que crece el precio del crudo en el mercado internacional, con esa misma intensidad crecen las exigencias de los petroleros, clamando por la cancelación de la enorme deuda social pendiente, justicia salarial, estabilidad laboral y tantos reclamos postergados durantes estos años de proceso revolucionario.”
La movilización se extendió pro PDVSA Gas en Jose
En la mañana de este jueves 2 de agosto, la temperatura de la lucha y la movilización se recalentó en las instalaciones de PDVSA GAS en el Criogénico de José, cuando empleados, trabajadores del comedor, contratistas y comunidades que reclaman la absorción, se concentraron en una gran asamblea y luego se movilizaron por las distintas dependencias de la empresa, informaron los dirigentes de Fedepetrol en el Estado.
“Al grito de Contrato Ya, reconocimiento de derechos a los contratistas y empleados de nómina mayor, así como absorción para centenares de compatriotas que jugaron un papel protagónico durante la contingencia evitando la parálisis de la industria y que llevan más de 1.500 días exigiendo su vinculación a PDVSA, cientos de trabajadores desfilaron durante más de dos horas. La fuerte presión obligó a funcionarios de alto rango de la empresa a pronunciarse, quienes no tuvieron más que reconocer que el reclamo de los petroleros y las comunidades era justo y que confiaban en que se llegaría a una pronta solución a los diversos reclamos.
“Las palabras de contención de la tecno-burocracia administrativa no logró enfriar el ambiente; muy por el contrario, elevó la moral y la combatividad de los petroleros, que rápidamente llegaron a la conclusión que no bastaban las acciones internas y dispersas, sino que se requería de una nueva y poderosa acción de calle, llegando hasta Caracas para que su justo reclamo fuera escuchado por los responsables de la crítica situación que se vive en la industria petrolera”, agregó José Bodas, dirigente nacional de la Corriente Clasista, Unitaria, Revolucionaria y Autónoma C-CURA.
La burocracia sindical y el ministerio del trabajo se sienten incapaces de detener este aluvión
Lo que ha quedado claro en los últimos días, es que la burocracia sindical de la IV y V República, ha sido rebosada por las bases. El malestar se ha generalizado y la gente no se siente satisfecha por la usurpación que estos burócratas han hecho de la negociación del contrato petrolero. Hasta donde tenemos entendido ya entre ellos mismos comienzan a dividirse, peleando por los cargos de la naciente Futev o por querer descollar como voceros. Eso es lo que está pasando con Eudis Girot, que antes hablaba como vocero y ahora sus aliados burocráticos le han quitado “legitimidad”.
“Ese es el precio que tiene que pagar la burocracia. No se sienten siquiera seguros de hacer un gran acto público para reivindicar a la Futev, porque tienen el temor que las bases participen y les denuncien en su propia cara las componendas y perversidades que vienen adelantando con el Ministerio del Trabajo y los directivos de PDVSA. Que esto les sirva de lección a todo el que quiera postularse como nuevo burócrata sindical en PDVSA: por más que se escondan y traten de eludir a las bases, siempre los trabajadores los acorralarán y los sacarán de sus pomposos cargos”, argumentó José Bodas.
Para finalizar, el líder socialista, hizo el llamado “a preparar y realizar para la semana entrante una acción de calle en Caracas, de la cual participen petroleros de todo el país, para que el país sienta que los problemas en la industria existen y no como decía en días pasados el Ministro del Trabajo, quien afirmaba que todo estaba controlado”
Publicada por Miguel Madeira em 22:42 0 comentários
Cultura e Propaganda
E, pergunto eu, se se recusa a produção cultural financiada pelo Estado, porque é que se há-de aceitar que o Estado tome conta das muralhas dos castelos (em vez de vender os castelos que tenham perdido a sua utilidade militar) e dos museus (em vez de os vender também)?
Eu até compreenderia a lógica de alguém que argumente que o Estado deva retirar-se completamente da cultura; mas não percebo a lógica do argumento que o Estado se deve retirar a produção cultural e concentrar-se no património - porque é que o Estado subsidiar produção cultural no presente é "propaganda" e não o é subsidiar a manutenção da produção cultural passada?
Publicada por Miguel Madeira em 15:28 0 comentários
O tchador de Marcia Rodrigues
A RTP também não têm nenhuma politica de instruir os seus jornalistas para se vestirem de forma a não "ferir a susceptibilidade" dos entrevistados.
Desta forma, parece-me que a roupa que Márcia Rodrigues usa ou deixa de usar quando faz uma entrevista é problema dela.
Publicada por Miguel Madeira em 02:30 0 comentários
Saturday, August 04, 2007
Aula de Quimica
[via oBiToque]
Publicada por Miguel Madeira em 15:48 0 comentários
Friday, August 03, 2007
Ship of fools
By Johann Hari
Published: 13 July 2007
I am standing waist-deep in the Pacific Ocean, both chilling and burning, indulging in the polite chit-chat beloved by vacationing Americans. A sweet elderly lady from Los Angeles is sitting on the rocks nearby, telling me dreamily about her son. "Is he your only child?" I ask. "Yes," she says. "Do you have a child back in England?" she asks. No, I say. Her face darkens. "You'd better start," she says. "The Muslims are breeding. Soon, they'll have the whole of Europe."
I am travelling on a bright white cruise ship with two restaurants, five bars, a casino – and 500 readers of the National Review. Here, the Iraq war has been "an amazing success". Global warming is not happening. The solitary black person claims, "If the Ku Klux Klan supports equal rights, then God bless them." And I have nowhere to run.
From time to time, National Review – the bible of American conservatism – organises a cruise for its readers. I paid $1,200 to join them. The rules I imposed on myself were simple: If any of the conservative cruisers asked who I was, I answered honestly, telling them I was a journalist. Mostly, I just tried to blend in – and find out what American conservatives say when they think the rest of us aren't listening.
To my left, I find a middle-aged Floridian with a neat beard. To my right are two elderly New Yorkers who look and sound like late-era Dorothy Parkers, minus the alcohol poisoning. They live on Park Avenue, they explain in precise Northern tones. "You must live near the UN building," the Floridian says to one of the New York ladies after the entree is served. Yes, she responds, shaking her head wearily. "They should suicide-bomb that place," he says. They all chuckle gently. How did that happen? How do you go from sweet to suicide-bomb in six seconds?
The conversation ebbs back to friendly chit-chat. So, you're a European, one of the Park Avenue ladies says, before offering witty commentaries on the cities she's visited. Her companion adds, "I went to Paris, and it was so lovely." Her face darkens: "But then you think – it's surrounded by Muslims." The first lady nods: "They're out there, and they're coming." Emboldened, the bearded Floridian wags a finger and says, "Down the line, we're not going to bail out the French again." He mimes picking up a phone and shouts into it, "I can't hear you, Jacques! What's that? The Muslims are doing what to you? I can't hear you!"
Now that this barrier has been broken – everyone agrees the Muslims are devouring the French, and everyone agrees it's funny – the usual suspects are quickly rounded up. Jimmy Carter is "almost a traitor". John McCain is "crazy" because of "all that torture". One of the Park Avenue ladies declares that she gets on her knees every day to " thank God for Fox News". As the wine reaches the Floridian, he announces, "This cruise is the best money I ever spent."
The panel nods, but it doesn't want to stray from Iraq. Robert Bork, Ronald Reagan's one-time nominee to the Supreme Court, mumbles from beneath low-hanging jowls: "The coverage of this war is unbelievable. Even Fox News is unbelievable. You'd think we're the only ones dying. Enemy casualties aren't covered. We're doing an excellent job killing them."
Then, with a judder, the panel runs momentarily aground. Rich Lowry, the preppy, handsome 38-year-old editor of National Review, says, "The American public isn't concluding we're losing in Iraq for any irrational reason. They're looking at the cold, hard facts." The Vista Lounge is, as one, perplexed. Lowry continues, "I wish it was true that, because we're a superpower, we can't lose. But it's not."
No one argues with him. They just look away, in the same manner that people avoid glancing at a crazy person yelling at a bus stop. Then they return to hyperbole and accusations of treachery against people like their editor. The ageing historian Bernard Lewis – who was deputed to stiffen Dick Cheney's spine in the run-up to the war – declares, "The election in the US is being seen by [the bin Ladenists] as a victory on a par with the collapse of the Soviet Union. We should be prepared for whatever comes next." This is why the guests paid up to $6,000. This is what they came for. They give him a wheezing, stooping ovation and break for coffee.
I drag him into the bar, where he declines alcohol. He tells me plainly about his childhood – his mother died when he was four, and he was raised by his grandparents – but he never really becomes animated until I ask him if it is true he once said, "If the KKK supports equal rights, then God bless them." He leans forward, his palms open. There are, he says, " those who condemn the Klan based on their past without seeing the human side of it, because they don't want to be in the wrong, politically correct camp, you know... Members of the Ku Klux Klan are human beings, American citizens – they go to a place to eat, nobody asks them 'Are you a Klansmember?', before we serve you here. They go to buy groceries, nobody asks, 'Are you a Klansmember?' They go to vote for Governor, nobody asks 'Do you know that that person is a Klansmember?' Only in the context of race do they ask that. And I'm supposed to instantly say, 'Oh my God, they are Klansmen? Geez, I don't want their support.'"
This empathy for Klansmen first bubbled into the public domain this year when Connerly was leading an anti-affirmative action campaign in Michigan. The KKK came out in support of him – and he didn't decline it. I ask if he really thinks it is possible the KKK made this move because they have become converted to the cause of racial equality. "I think that the reasoning that a Klan member goes through is – blacks are getting benefits that I'm not getting. It's reverse discrimination. To me it's all discrimination. But the Klansmen is going through the reasoning that this is benefiting blacks, they are getting things that I don't get... A white man doesn't have a chance in this country."
He becomes incredibly impassioned imagining how they feel, ventriloquising them with a shaking fist – "The Mexicans are getting these benefits, the coloureds or niggers, whatever they are saying, are getting these benefits, and I as a white man am losing my country."
But when I ask him to empathise with the black victims of Hurricane Katrina, he offers none of this vim. No, all Katrina showed was "the dysfunctionality that is evident in many black neighbourhoods," he says flatly, and that has to be "tackled by black people, not the government. " Ward, do you ever worry you are siding with people who would have denied you a vote – or would hang you by a rope from a tree?
"I don't gather strength from what others think – no at all," he says. "Whether they are in favour or opposed. I can walk down these halls and, say, a hundred people say, 'Oh we just adore you', and I'll be polite and I'll say 'thank you', but it doesn't register or have any effect on me." There is a gaggle of Reviewers waiting to tell him how refreshing it is to "finally" hear a black person "speaking like this". I leave him to their white, white garlands.
The nautical counter-revolution has docked in the perfectly-yellow sands of Puerto Vallarta in Mexico, and the Reviewers are clambering overboard into the Latino world they want to wall off behind a thousand-mile fence. They carry notebooks from the scribblings they made during the seminar teaching them "How To Shop in Mexico". Over breakfast, I forgot myself and said I was considering setting out to find a local street kid who would show me round the barrios – the real Mexico. They gaped. "Do you want to die?" one asked.
The Reviewers confine their Mexican jaunt to covered markets and walled-off private fortresses like the private Nikki Beach. Here, as ever, they want Mexico to be a dispenser of cheap consumer goods and lush sands – not a place populated by (uck) Mexicans. Dinesh D'Souza announced as we entered Mexican seas what he calls "D'Souza's law of immigration": " The quality of an immigrant is inversely proportional to the distance travelled to get to the United States."
In other words: Latinos suck.
I return for dinner with my special National Review guest: Kate O'Beirne. She's an impossibly tall blonde with the voice of a 1930s screwball star and the arguments of a 1890s Victorian patriarch. She inveighs against feminism and "women who make the world worse" in quick quips.
As I enter the onboard restaurant she is sitting among adoring Reviewers with her husband Jim, who announces that he is Donald Rumsfeld's personnel director. "People keep asking what I'm doing here, with him being fired and all," he says. "But the cruise has been arranged for a long time."
The familiar routine of the dinners – first the getting-to-know-you chit-chat, then some light conversational fascism – is accelerating. Tonight there is explicit praise for a fascist dictator before the entree has arrived. I drop into the conversation the news that there are moves in Germany to have Donald Rumsfeld extradited to face torture charges.
A red-faced man who looks like an egg with a moustache glued on grumbles, " If the Germans think they can take responsibility for the world, I don't care about German courts. Bomb them." I begin to witter on about the Pinochet precedent, and Kate snaps, "Treating Don Rumsfeld like Pinochet is disgusting." Egg Man pounds his fist on the table: " Treating Pinochet like that is disgusting. Pinochet is a hero. He saved Chile."
"Exactly," adds Jim. "And he privatised social security."
The table nods solemnly and then they march into the conversation – the billion-strong swarm of swarthy Muslims who are poised to take over the world. Jim leans forward and says, "When I see these football supporters from England, I think – these guys aren't going to be told by PC elites to be nice to Muslims. You're going to get fascists rising up, aren't you? Why isn't that happening already?" Before I can answer, he is conquering the Middle East from his table, from behind a crème brûlée.
"The civilised countries should invade all the oil-owning places in the Middle East and run them properly. We won't take the money ourselves, but we'll manage it so the money isn't going to terrorists."
The idea that Europe is being "taken over" by Muslims is the unifying theme of this cruise. Some people go on singles cruises. Some go on ballroom dancing cruises. This is the "The Muslims Are Coming" cruise – drinks included. Because everyone thinks it. Everyone knows it. Everyone dreams it. And the man responsible is sitting only a few tables down: Mark Steyn.
He is wearing sunglasses on top of his head and a bright, bright shirt that fits the image of the disk jockey he once was. Sitting in this sea of grey, it has an odd effect – he looks like a pimp inexplicably hanging out with the apostles of colostomy conservatism.
Steyn's thesis in his new book, America Alone, is simple: The "European races" i.e., white people – "are too self-absorbed to breed," but the Muslims are multiplying quickly. The inevitable result will be " large-scale evacuation operations circa 2015" as Europe is ceded to al Qaeda and "Greater France remorselessly evolve[s] into Greater Bosnia."
He offers a light smearing of dubious demographic figures – he needs to turn 20 million European Muslims into more than 150 million in nine years, which is a lot of humping.
But facts, figures, and doubt are not on the itinerary of this cruise. With one or two exceptions, the passengers discuss "the Muslims" as a homogenous, sharia-seeking block – already with near-total control of Europe. Over the week, I am asked nine times – I counted – when I am fleeing Europe's encroaching Muslim population for the safety of the United States of America.
At one of the seminars, a panelist says anti-Americanism comes from both directions in a grasping pincer movement – "The Muslims condemn us for being decadent; the Europeans condemn us for not being decadent enough." Midge Decter, Norman Podhoretz's wife, yells, "The Muslims are right, the Europeans are wrong!" And, instantly, Jay Nordlinger, National Review's managing editor and the panel's chair, says, " I'm afraid a lot of the Europeans are Muslim, Midge."
The audience cheers. Somebody shouts, "You tell 'em, Jay!" He tells 'em. Decter tells 'em. Steyn tells 'em.
On this cruise, everyone tells 'em – and, thanks to my European passport, tells me.
Publicada por Miguel Madeira em 12:06 0 comentários
Thursday, August 02, 2007
«Go On Home, British Soldiers»
Publicada por Miguel Madeira em 00:03 0 comentários
Wednesday, August 01, 2007
O que tenho a dizer de Bergman e Antonioni
De Antonioni acho que vi dois: "Deserto de Almas", que gostei, e "Blow-Up", que, sinceramente, não me lembro se gostei ou não (tanto pode querer dizer que não gostei e reprimi a memória, como pode significar que o comecei a ver há meia noite e tal e estava meio a dormir - isto foi há mais de 15 anos).
[diga-se que as minhas preferências vão mesmo mais para Roger Corman, logo esta avaliação vale o que vale...]
Publicada por Miguel Madeira em 22:47 1 comentários