Em resposta aos "Studies in Mutualist Political Economic", do anarquista/mutualista Kevin Carson, o "Journal of Libertarian Studies" (liberal/"austríaco") publicou uma edição dedicada ao assunto (incluindo um artigo de Carson respondendo aos seus objectores).
Tanto o Mutualist Blog como o Mises Blog publicaram vários posts acerca dessa edição:
Nunc Dimittis: Or, Carson Hits the Big Time
The More Things Change...
Anarchism Left and Right
Uma nota minha: creio que ambos os lados dão demasiado importãncia a discutir se a "teoria do valor-trabalho" está certa ou errada (eu, pessoalmente, acho que está meio-certa; aliás, a economia "convencional" já encerrou esse debate há um século). A minha opinião é que tanto os socialistas que dizem "a teoria do valor-trabalho prova que os trabalhadores são explorados" como os liberais que dizem "a teoria do valor-trabalho está errada, logo os trabalhadores não são explorados" caiem num non sequitor: qual é o nexo lógico entre o pressuposto "o preço de uma mercadoria tende a ser proporcional ao trabalho necessário para a produzir" e a conclusão "os capitalistas exploram os trabalhadores"? É perfeitamente possível aceitar o primeiro sem o segundo (como Adam Smith) ou vice-versa (como Kroptkine).
Tanto o Mutualist Blog como o Mises Blog publicaram vários posts acerca dessa edição:
Nunc Dimittis: Or, Carson Hits the Big Time
The More Things Change...
Anarchism Left and Right
Uma nota minha: creio que ambos os lados dão demasiado importãncia a discutir se a "teoria do valor-trabalho" está certa ou errada (eu, pessoalmente, acho que está meio-certa; aliás, a economia "convencional" já encerrou esse debate há um século). A minha opinião é que tanto os socialistas que dizem "a teoria do valor-trabalho prova que os trabalhadores são explorados" como os liberais que dizem "a teoria do valor-trabalho está errada, logo os trabalhadores não são explorados" caiem num non sequitor: qual é o nexo lógico entre o pressuposto "o preço de uma mercadoria tende a ser proporcional ao trabalho necessário para a produzir" e a conclusão "os capitalistas exploram os trabalhadores"? É perfeitamente possível aceitar o primeiro sem o segundo (como Adam Smith) ou vice-versa (como Kroptkine).
1 comment:
estou a ver que aquilo defendido pelos proudhonianos é alvo de uma especie de estigmatização pelos "tradicionalistas".
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