Após estes posts a atacar o sistema maioritário, tenho que reconhecer que ele talvez tenha uma vantagem - é que eu acho que os eleitores devem ter o direito de, a qualquer momento, destituirem os seus representantes (através de mecanismos como o referendo revogatório). Ora, a revogação dos eleitos talvez seja mais fácil de funcionar em sistema maioritário - no entanto, não acho que seja também muito dificil de aplicar num sistema proporcional.
Além disso, como um dos argumentos dos defensores do sistema maioritário é de que favorece a "governabilidade", duvido que fossem defender o instituto da revogação dos representantes.
Além disso, como um dos argumentos dos defensores do sistema maioritário é de que favorece a "governabilidade", duvido que fossem defender o instituto da revogação dos representantes.
2 comments:
Excelentes "posts". É por demais óbvio que PS e PSD não estão interessados em "maior representatividade local", ou em "aproximar os eleitores dos eleitos". O que eles querem é varrer os outros partidos do parlamento através da secretaria. Até poderão aceitar um circulo compensatório, mas nunca, nunca, algo como votação em nomes numa lista (komo é que ficavam os lugares de eleição certa para os compadres...) ou o voto transferível (os eleitores ainda passavam a votar em partidos que acreditam em alguma coisa...), e ainda menos o referendo revogatório. Abrenuncio!
Convençam-se. Para os "partidos de poder" o que interessa é o poder, não como o conseguem, Os fins justificam os meios.
"o voto transferível (os eleitores ainda passavam a votar em partidos que acreditam em alguma coisa...)"
Pois, com o voto transferivel, o "voto útil" deixava de fazer sentido - um simpatizante do POUS que se sinta tentado a votar no PS (com "medo" do PSD) só tem que dar as primeiras preferencias aos candidatos do POUS e as a seguir aos do PS que tem a garantia que não vai "desperdiçar" o voto.
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