O tal decreto que, entre outras coisas, determinou o fecho das rádios opositoras parece que continua em vigor: embora Michelletti tenha anunciado que o pretende revogar, só o irá fazer depois de o Supremo Tribunal (e parece que mais uns quantos orgãos) confirmarem que ele tem autoridade para revogar o decreto (que ele emitiu) restringindo as liberdades civis.
Agora podemos ver isso de duas maneiras: ou como a prova que as Honduras são na prática uma ditadura (com censura, manifestações proibidas, recolher obrigatório, prisões de opositores, etc., etc.); ou, pelo contrário, como a prova que lá vigora um saudável respeito pela separação de poderes (afinal, o presidente só vai restabelecer as liberdades cívicas quanto todos os orgão de soberania concordarem com esse restabelecimento).
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