Esta minha série de posts pode parecer estranha: afinal, a minha área politica não anda sempre a dizer que a ofensiva neo-liberal está cada vez mais intensa e ameaçadora?
Dois pontos: em primeiro lugar, aquilo a que nós chamamos "neo-liberalismo" não é o liberalismo no sentido tradicional da palavra (eu até acho que, assim, deviamos chamar-lhe outro nome); em segundo lugar, eu acho que o "neo-liberalismo" actual é transitório, e que em breve haverá uma viragem, ou no sentido da esquerda radical, ou no sentido de algo parecido ao fascismo.
Para finalizar, repito o que disse ao principio: esta série de posts pretende ser apenas um juizo de facto sobre a possibilidade do liberalismo clássico, de tipo minarquista, conseguir fazer valer a sua agenda; tentei não meter aqui os meus juizos de valor sobre o liberalismo (que, como sabem, são mais negativos do que positivos).
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