No Sem Governo, Rui Botelho Rodrigues escreve:
"A alegação proudhoniana, que o Miguel parece subscrever, de que a propriedade é roubo baseia-se no pressuposto de que um título de propriedade a um determinado recurso escasso é uma violação do direito de propriedade de todas as outras pessoas a esse mesmo recurso. Existem sérios problemas com este argumento e o primeiro é que não fica claro como se faz a transição entre o estado original, não utilizado, de um bem e o seu estado de propriedade produtiva. "Não vejo onde está a falta de clareza - como se faz essa transição? Uma pessoa (ou um grupo de pessoas) instala-se/pega no recurso não-utilizado e utiliza-o (tal e qual como no anarco-capitalismo). A diferença é que, pior si só, não tem autoridade para impedir para proibir outras pessoas de também utilizarem o recurso.
[De qualquer forma, eu acho tanto a principio liberal da "aquisição original" como o principio anarco-socialista da "ocupação e uso" muito problemáticos]
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