Tanto o meu homónimo miguel como o meu conterrâneo Jorge Candeias notam que não se podem fazer grandes inferências com 4 observações.
Mas repare-se que o raciocínio que apresento aqui não se baseia em 4 observações - baseia-se em 5.000 (o conjunto das grávidas vacinadas).
Thursday, November 26, 2009
A vacina contra a gripe e a morte dos fetos (III)
Publicada por Miguel Madeira em 23:33
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2 comments:
Miguel,
1. Não são duas semanas, mas um mês de vacinação (segundo o link).
2. São as 4 e não as 5000 que interessam. Pensa em dois casos 0 mortes em 5000, 1 morte em 5000. As conclusões seriam radicalmente diferentes, quando na realidade a diferença é mínima.
3.De qualquer modo não me parece que o problema tenha sido bem colocado. Não está em causa um acto aleatório, mas dois: mortes em grávidas vacinadas e mortes em grávidas não-vacinadas.
A hipótese a ser testada é comparar as duas probabilidades, logo combinação de variáveis aleatórias, logo maior variação, menor poder de inferência.
CUmps
Miguel, há um motivo para as empresas de sondagens não apresentarem dados para os partidos mais pequenos: o número de intenções de voto que são expressas ser demasiado baixo para lhes permitir fazer inferências estatísticas com um mínimo de solidez, e isto é independente do tamanho da amostra. O Pedro Magalhães explicou isso bem no blogue dele aqui há tempos.
É o mesmo que se passa aqui.
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