Brexit: In Defence of Corbyn, por Chris Dillow:
More importantly, I fear that Corbyn’s critics are are insufficiently sympathetic to the philosophical dilemma that Labour faces. On the one hand, Brexit is a stupid idea: escaping weak constraints upon state intervention in the economy is too small a gain to offset the cost of leaving the single market. But on the other, there is a clear mandate for it. As Phil says, seeing Brexit through is “the democratic thing to do.”
This dilemma has little force for technocrats who think voters are Putin’s dupes or for paternalistic centrists. But it is a problem for the left. A big part of our philosophy is the desire to give working people greater voice in work and in public services. It’s difficult to say people should have more voice in boardrooms whilst denying that voice in a referendum*.
It is this dilemma, perhaps more so than electoral considerations, that justifies Labour’s ambivalence towards Brexit.
1 comment:
Eu gosto muito do Corbyn, mas discordo desta análise.
No momento em que se fez o primeiro referendo, não havia informação nenhuma sobre em que é consistiria "na prática" uma saída do Reino Unido, a tal ponto que muitos dos próprios proponentes do Brexit falaram na hipótese de um segundo referendo quando existisse informação mais concreta a esse respeito.
O primeiro referendo, apesar de não ser vinculativo, foi - e bem - lavado muito a sério. As negociações foram feitas sempre sob o pressuposto de que o Brexit iria acontecer, e agora há muito mais informação sobre aquilo em que consiste, na prática, o Brexit.
Neste contexto, que não é "referendar até dar o resultado que queremos" mas sim "referendar em mais fases do processo", um segundo referendo não é menos Democracia mas sim mais Democracia. Se as pessoas querem este Brexit, elas poderão facilmente confirmar o voto anterior. Se não era este o Brexit que tinham em mente quando votaram a favor, podem corrigir a sua decisão.
Post a Comment