Tuesday, June 05, 2018

Socialismo, liberdades, etc.

[Editado - os links não estavam a funcionar, mas agora já funcionam; 2016/06/05 - 16:24]

Há uns meses, em novembro de 2017, o João Pereira da Silva no Facebook perguntava-me "diz-me lá o país que teve, ou tem (cada vez menos, graças aos santos) o partido socialista no poder e não tendeu/tende para o totalitarismo, redução, ou extinção do direito à propriedade privada e atropelo de todas as liberdades. Um só. E não menciones tendências de curto prazo. Valem as de decénios. Vê, por exemplo, o caso de Portugal: temos os socialistas no poder a maior parte do tempo no poder desde 1974 e estamos a dar passos largos para o controlo estatal da economia e o comunismo dentro de 50 anos, ou menos, se não aprendermos antes."; ao que respondi "Vou ter que fazer um estudo demorado sobre isso; critério: países que fossem democracias em 1995, desde 1995 até hoje tenham sido governados a maior parte do tempo por partidos da Internacional Socialista ou mais para a esquerda - como evoluiram no indice de liberdade económica da Heritage Foundation e no Indice de Liberdades Cívis da Freedom House (comparado com países que tenham sido maioritariamente governados por partidos liberais, democrata-cristãos ou conservadores); pode ser que tenha energia para fazer esse estudo e depois faça um post sobre isso" (isto começou até com uma conversa sobre o PS, portanto faz sentido usar como referência a Internacional Socialista)

Bem, cá vai uma série de posts sobre isso :


Alguns leitores poderão pensar "ver os governos de uma carrada de países durante mais de 20 anos... Isso deve ter dado trabalho - não admira que os posts tenham levado sete meses a serem escritos", mas na verdade a parte de ver os governos dos países foi o que deu menos trabalho (até por ser uma atividade que é facil separar em várias tarefas independentes - "agora vou ver os Paises Baixos, e depois a Nova Zelândia, e depois logo vejo" - pelo que não gera o efeito de uma pessoas assustar-se com a enormidade do trabalho e começar a procastinar); o que demorou estes meses todos foi pensar e escrever os textos, nomeadamente aqueles que são mais teóricos em vez de só mostrar cálculos - e quanto mais tempo levava a a acabar (ou mesmo a começar), mais coisas ia-me lembrado para escrever, e mais infindável a tarefa parecia.

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