[Este post foi ligeiramente alterado]
Agora vou introduzir duas novas variáveis - o número de exames por escola e o poder de compra concelhio (de acordo com as estatísticas territoriais do INE). Nenhuma destas variáveis me parece muito boa: o número absoluto de exames pouco interessa - o que era um dado a olhar com atenção seria o número de exames comparado com o número de alunos; e o poder de compra concelhio pode ser relevante em pequenos concelhos, mas em Lisboa não distingue entre uma escola em Chelas ou no Restelo.
Ainda andei no "Portal da Educação" a ver se encontrava dados sobre o número de alunos com Acção Social Escolar por escola ou coisa assim, mas não achei nada. Assim, vão ser mesmo aqueles dados.
Resultados:
Conclusões:
A introdução do número de exames e do poder de compra concelhio aumenta o poder explicativo da regressão de 20 para 34%.
Ao contrário do que se poderia pensar, a relação entre o número de exames realizados e a nota média por escola é positiva: cada 100 exames realizados a mais numa escola tendem a significar mais 2 décimas de valor na média.
A relação entre o poder de compra e a média também é positiva: cada 100 unidades de poder de compra representam 1 valor e meio a mais na média (para termos uma referência, Portimão tem 124,36 unidade de poder de compra e Monchique 56,22; assim, se Monchique tivesse secundário, essa diferença de poder de compra originaria uma diferença de 1 valor na média).
O efeito "escola privada" baixa para cerca de 6 décimas de valor.
[A alteração no post foi porque, inicialmente, tinha considerado para o concelho de Lisboa um poder de compra de 137,32; ora, isso é o poder de compra para a NUT de Lisboa - no concelho, o poder de compra é de 216,04, o que mudou os resultados das contas]
Agora vou introduzir duas novas variáveis - o número de exames por escola e o poder de compra concelhio (de acordo com as estatísticas territoriais do INE). Nenhuma destas variáveis me parece muito boa: o número absoluto de exames pouco interessa - o que era um dado a olhar com atenção seria o número de exames comparado com o número de alunos; e o poder de compra concelhio pode ser relevante em pequenos concelhos, mas em Lisboa não distingue entre uma escola em Chelas ou no Restelo.
Ainda andei no "Portal da Educação" a ver se encontrava dados sobre o número de alunos com Acção Social Escolar por escola ou coisa assim, mas não achei nada. Assim, vão ser mesmo aqueles dados.
Resultados:
R2 | 0,34 | ||
F | 51,12 | ||
variável: | desvio | t | |
Nº de exames | 0,02 | 0,01 | 3,43 |
poder compra | 0,15 | 0,02 | 10,10 |
Idade | -8,85 | 0,98 | -9,05 |
ParaIngresso | 22,80 | 12,56 | 1,81 |
Fase | -45,25 | 8,07 | -5,61 |
PubPriv (a) | 5,42 | 1,74 | 3,12 |
C | 271,49 | 22,20 | 12,23 |
Conclusões:
A introdução do número de exames e do poder de compra concelhio aumenta o poder explicativo da regressão de 20 para 34%.
Ao contrário do que se poderia pensar, a relação entre o número de exames realizados e a nota média por escola é positiva: cada 100 exames realizados a mais numa escola tendem a significar mais 2 décimas de valor na média.
A relação entre o poder de compra e a média também é positiva: cada 100 unidades de poder de compra representam 1 valor e meio a mais na média (para termos uma referência, Portimão tem 124,36 unidade de poder de compra e Monchique 56,22; assim, se Monchique tivesse secundário, essa diferença de poder de compra originaria uma diferença de 1 valor na média).
O efeito "escola privada" baixa para cerca de 6 décimas de valor.
[A alteração no post foi porque, inicialmente, tinha considerado para o concelho de Lisboa um poder de compra de 137,32; ora, isso é o poder de compra para a NUT de Lisboa - no concelho, o poder de compra é de 216,04, o que mudou os resultados das contas]
1 comment:
Se eu resolvesse fazer um livro sobre: "Fernando Vale na obra de Miguel Torga"
Quem era o autor do livro? Era Miguel Torga?
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