Em defesa da proposta do PS de proibir quase todos os tipos de piercings, há quem argumente que se trata de uma questão da "saúde pública". Ora, penso que a maior parte das infecções que possam surgir de piercings dificilmente são contagiosas, logo não é uma questão de saúde pública, mas apenas da saúde individual de quem os usa (a saúde do público - é isso que significa "saúde pública" - não é posta em causa por alguém usar um piercing).
Outro argumento (menos mau que o anterior) é que o tratamento das infecções provocadas por piercings é suportada pelo Serviço Nacional de Saúde, logo, por todos nós (claro que este argumento também pode ser usado para proibir o uso de manga curta entre Novembro e Março...). Mas, nesse caso, faz mais sentido fazer uma estimativa da despesa que o SNS tem por infecções por piercings e outra estimativa do número de piercings que são feitos, dividir um valor pelo outro e aplicar um imposto nesse valor ao acto de fazer um piercing (comparável aos impostos sobre o álcool), em vez da proibição.
Outro argumento (menos mau que o anterior) é que o tratamento das infecções provocadas por piercings é suportada pelo Serviço Nacional de Saúde, logo, por todos nós (claro que este argumento também pode ser usado para proibir o uso de manga curta entre Novembro e Março...). Mas, nesse caso, faz mais sentido fazer uma estimativa da despesa que o SNS tem por infecções por piercings e outra estimativa do número de piercings que são feitos, dividir um valor pelo outro e aplicar um imposto nesse valor ao acto de fazer um piercing (comparável aos impostos sobre o álcool), em vez da proibição.
1 comment:
Uma boa ideia! E sem dúvida alguma mais racional que a proibição pura e simples.
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