É frequente dizer-se que os professores que se manifestam contra a proposta do governo não apresentam nenhuma contra-proposta alternativa e que, no fundo, não querem é ser avaliados.
Eu não sei o que a generalidade do que os professores pensa (até porque há uns seis anos que não pertenço à "classe") mas há pelo menos um "contestatário" com uma proposta de avaliação alternativa (o facto de eu a linkar não quer dizer que concorde ou deixe de concordar).
Eu não sei o que a generalidade do que os professores pensa (até porque há uns seis anos que não pertenço à "classe") mas há pelo menos um "contestatário" com uma proposta de avaliação alternativa (o facto de eu a linkar não quer dizer que concorde ou deixe de concordar).
2 comments:
Já viu o slideshow que ele(?) fez?
http://professoresramiromarques.blogspot.com/2008/03/slide-show-ser-professor.html
É demais, puro delírio. Diz que os professores:
- têm um enorme desgaste (só os mineiros se desgastam mais! sem comentários)
- não se podem dar ao luxo de "devaneios do tipo hoje preciso sair meia hora mais cedo, ou o corriqueiro volto já justificando a porta fechada em horas de expediente" (deixei o secundário há poucos anos e não havia dia em que isso não acontecesse, uma coisa ou outra)
- não têm assim tantas férias e têm de trabalhar em casa (horror dos horrores)
O resto dos pontos aplicam-se a 80% das profissões.
O que mais me diverte é que são 15 páginas de queixas, mas no entanto eu não vejo assim muitos professores a quererem mudar de profissão...
Mais a sério, o que me revolta qb é ver tantos no desemprego e aqueles que tiveram a sorte/mérito de estarem colocados estão permanentemente neste queixume.
Fiz praticamente toda a escolaridade na Suiça. Lá, havia exactamente 8semanas de férias no verão, 2no natal, 2na páscoa, 1nos santos, 1no carnaval, e não havia as pseudo-férias em Junho e em Setembro como há cá. Havia aulas de substituição, nunca tive um furo.
Não há pachorra para os nossos professores (nem todos, apenas a grande maioria).
Num post mais abaixo faz uma insinuação de que a observação das aulas como método de avaliação, tendo sido introduzido no Estado Novo, só poderá ser um método "fascista". Ui, que medo.
A este professor, não pagava nem um euro.
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